Hoje sou do contra
As informações que nos vão chegando
têm uma percentagem tão grande de negativismo que nos ferem profundamente. Estes
que dizem mandar, e que infelizmente alguns portugueses em má hora lá os
colocaram, não têm a mínima sensibilidade e sabedoria para tornarem feliz este
povo plantado à beira mar. Por isso hoje também eu vou falar pelo negativo:
estou contra!
Sou contra a pintura dos comboios e
de outros meios de transporte que tapam os vidros: pagamos um bilhete e
privam-nos de ver o Sol e a paisagem. Sou contra a proibição das autarquias
contratem pessoal e assim a área de limpezas de rua e lixos está um caos. Esta
medida além do já dito está a contribuir para se manter o desemprego quando há
tarefas que não são feitas há anos como a limpeza dos globos dos candeeiros de
rua, a remoção de papeis colados nas paredes... Também a parte de jardins e
árvores nas ruas estão, por vezes, descuidadas.
Sou contra os despedimentos dos
funcionários públicos e encerramento de serviços. Esta media, em muitos casos
prejudicam bastante os utentes pelas horas que têm de gastar para tratar dos
seus assuntos. E também sou contra a falta de pessoal na Escolas que continua a
ser escandalosa em muitos casos.
Sou contra a falta de punição pelos
abusos de poder e negociatas que alguns têm feito e que depois, de prescrição em
prescrição, acabam ilibados e em alguns casos, entretanto, promovidos para
cargos de importância. Há casos que depois de um “certo” silêncio voltam em
força e remoçados. Sou contra os gastos do governo que a Internet nos vai
actualizando
Sou contra a falta de regras que
continuam a permitir que os edifícios – muitos deles oficiais – se degradem;
contra os novos empreendimentos quando há tanta casa vazia e não haver uma
politica que apadrinhe a sua utilização.
Sou contra as redes de
“solidariedade/caridade” que vão calando a fome que grassa e não se movem, não
lutam, não se organizam, não protestam por empregos! Sim: por empregos. É
preciso é urgente voltarmos a ter uma agricultura que nos dê de comer para não
importarmos. E… lá volto eu a referir o mar, e as
fábricas….
Pronto! Haveria muito mais a referir
e certamente coisas mais importantes.
Publicado no Jornal Costa do Sol de 21 de Maio 1024
Eu sou a favor do seu comentário. Um abraço lusitano.
ResponderEliminarObrigada. Um abraço de Algés
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