segunda-feira, 19 de maio de 2014

TRAIDORES E COBARDES

 
                A traição é um acto que se caracteriza pelo não cumprimento de uma promessa, compromisso ou princípio (lealdade com o seu país, com o seu povo, com o seu semelhante). A dissimulação, a mentira, a hipocrisia, a perfídia e a cobardia alimentam a traição.
Ao longo da História sempre houve traidores que renegavam as suas promessas e os seus ideais a troco de riqueza e de privilégios pessoais.
Em Portugal, um dos actos de traição que mais é lembrado é o da morte de Viriato, no ano de 139 a.C., assassinado enquanto dormia pelos seus companheiros de armas Audax, Ditalcos e Minuros, subornados pelo cônsul romano Quinto Servílio Cipião com a oferta de grandes riquezas, terras e benesses pessoais, porque Roma não conseguia dominar a Lusitânia militarmente, sofrendo pesadas derrotas nos confrontos com as tribos lusitanas lideradas por Viriato. Quando os traidores foram ao acampamento romano para receberem as suas recompensas, Cipião disse-lhes: “Roma não paga a traidores!”
Outro dos muitos traidores que fazem parte das páginas mais negras da nossa História foi Miguel de Vasconcelos, que serviu fielmente Filipe II, rei de Espanha, e que foi defenestrado, em 1 de Dezembro de 1640, pelos Conjurados que se revoltaram contra o domínio filipino e restauraram a independência de Portugal.
Actualmente, continuamos a ter traidores à Pátria: Passos Coelho, ao serviço de grupos financeiros internacionais e nacionais, que pretendem controlar os nossos recursos naturais e as empresas rentáveis do Estado através de privatizações, está a destruir a vida de milhões de Portugueses e a desagregar o tecido social e económico do país com as medidas de austeridade lançadas somente sobre os rendimentos do trabalho da classe média, dos pensionistas, reformados e funcionários públicos; está a destruir os sistema de saúde e de educação públicos para beneficiar grupos privados; está a comprometer o futuro dos nossos jovens, o futuro de Portugal; com certeza que será recompensado por um desses grupos financeiros, com um lugar no banco Goldman Sachs, no J. P. Morgan, no Espírito Santo, no BPI ou no BCP; está a promover-se pessoalmente através da política revanchista, desastrosa (a dívida pública aumentou 37% nestes 2 anos) e corrupta que pratica. Mas há mais traidores: Paulo Portas, porque apoia o governo, Carlos Moedas, servidor submisso dos interesses do Goldman Sachs, onde já trabalhou, e todos os restantes membros deste governo que apoiam esta política que começa a tomar a forma de crime contra a Humanidade. E há ainda outro traidor, um grande cínico, que raramente defende o interesse nacional e nunca dá uma palavra de solidariedade para com o sofrimento do povo português, preferindo apoiar a política deste governo, que é conhecido por Sr. Silva, o tal que tem contribuído ao longo dos anos para se escavacar o país.
Na União Europeia, há Comissários Europeus, liderados por Durão Barroso, que estão ao serviço dos interesses dos banqueiros e da política oficial dos EUA, empenhados em destruir o euro,  que são traidores aos ideais de uma Europa pacífica e próspera!
Todos eles servem o capitalismo que está a revelar a sua faceta mais desumana e sombria (tendência fascista para o controlo dos cidadãos) e a dar provas que não é futuro para a Humanidade, pois assegura a riqueza e os privilégios de uma minoria através da exploração e do sofrimento de milhões de seres humanos.
Manuel Coimbra

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