sexta-feira, 23 de maio de 2014

Vencimentos e subsídios dos cargos políticos com ou sem troika

Alerta: este é o conteúdo de um correio electrónico chegado à minha caixa posta

 José Amaral


O sítio onde se insere este vasto trabalho sobre os VENCIMENTOS DOS CARGOS POLÍTICOS é uma fonte inesgotável de informações úteis para qualquer académico, político, jornalista ou cidadão comum.

Parabéns aos autores pelo seu excelente, longo e permanente trabalho de sapa que a toda a hora disponibilizam ao grande público para consulta sobre diversos temas, se navegarem pela coluna da esquerda de cada página consultada.

Puro exercício de Cidadania.....
Excelente trabalho de pesquisa
 CLICAR:

http://tretas.org/VencimentoCargosPoliticos

É nosso dever divulgar as mordomias! Divirtam-se. Ou entristeçam-se. Mas informem-se. E registem o que se passa na Madeira!

1 comentário:

  1. Leia o meu artigo do DN online: O que move os políticos: O Rei vai nú? Publicado em 31/3/2014

    Pode-se definir o comportamento político como sendo "qualquer ação de um indivíduo ou grupo que influencie a distribuição dos recursos". Afinal de contas, é disso que a política trata: quem recebe o quê, como e quando. Mas a "política humana" está também sujeita a certos padrões recorrentes de comportamento ao longo do tempo e das culturas.
    Uma perspetiva biopolítica pode ajudar a perceber melhor o que move alguns indivíduos para o poder, o "status", o prestígio e outros benefícios que daí advêm.
    Desenganem-se aqueles que (ainda) acreditam na ideia segundo a qual os políticos, em qualquer sociedade, fazem o que fazem em prol dos outros. Não há evidências que as pessoas que procuram o "status" e o prestígio dos cargos de poder tenham qualquer tipo de propensão natural em termos de consciência coletiva ou de sacrifício pelos outros.
    O paradigma biopolítico que defendo mostra justamente o contrário, por muito que isso nos "doa". O "status" e prestígio que os políticos procuram não são nem em nome, nem para o bem dos outros, mas para o deles próprios. É expectável que o usem de acordo com esta lógica da mesma forma que o fazem argumentando exatamente o contrário.
    É óbvio que o "argumento de venda" das suas imagens e das suas motivações e intenções seja no sentido de se sacrificarem pelos "outros" e pelo "país". Que outro argumento poderia ser?
    Nesta visão evolucionista apenas mostro que "o Rei vai nu". A procura de "status" através da política sempre rendeu, direta ou indiretamente, benefícios, privilégios e vantagens adaptativas (por esta via) a quem o obtém, em todas as culturas.
    Sejam a deferência, os privilégios materiais de acesso a recursos ou ganhos a curto ou médio prazo, sejam vantagens sexuais de acesso a mais parceiros.
    A procura do "status" é um dos mais evidentes denominadores comuns do comportamento biopolítico em todas as culturas.
    O ser humano é um animal altamente social que no seu mais íntimo possui uma necessidade egoísta de se reproduzir e um núcleo libidinoso para satisfazer e consegue alcançar e satisfazer a sua animalidade através de um caminho tortuoso de cooperação, compromisso e restrição.
    Esta é a via que permite a aceitação emocional da desigualdade e que a alguns permite também o domínio sobre os outros. Contudo, preferimos a "ilusão do Rei vestido"!

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