O sítio onde se insere este vasto trabalho sobre os VENCIMENTOS DOS CARGOS POLÍTICOS é uma fonte inesgotável de informações úteis para qualquer académico, político, jornalista ou cidadão comum.
Parabéns aos autores pelo seu excelente, longo e permanente trabalho de sapa que a toda a hora disponibilizam ao grande público para consulta sobre diversos temas, se navegarem pela coluna da esquerda de cada página consultada.
Puro exercício de Cidadania.....
Excelente trabalho de pesquisa
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http://tretas.org/VencimentoCargosPoliticos
É nosso dever divulgar as mordomias! Divirtam-se. Ou entristeçam-se. Mas informem-se. E registem o que se passa na Madeira!
Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
sexta-feira, 23 de maio de 2014
Vencimentos e subsídios dos cargos políticos com ou sem troika
1 comentário:
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Leia o meu artigo do DN online: O que move os políticos: O Rei vai nú? Publicado em 31/3/2014
ResponderEliminarPode-se definir o comportamento político como sendo "qualquer ação de um indivíduo ou grupo que influencie a distribuição dos recursos". Afinal de contas, é disso que a política trata: quem recebe o quê, como e quando. Mas a "política humana" está também sujeita a certos padrões recorrentes de comportamento ao longo do tempo e das culturas.
Uma perspetiva biopolítica pode ajudar a perceber melhor o que move alguns indivíduos para o poder, o "status", o prestígio e outros benefícios que daí advêm.
Desenganem-se aqueles que (ainda) acreditam na ideia segundo a qual os políticos, em qualquer sociedade, fazem o que fazem em prol dos outros. Não há evidências que as pessoas que procuram o "status" e o prestígio dos cargos de poder tenham qualquer tipo de propensão natural em termos de consciência coletiva ou de sacrifício pelos outros.
O paradigma biopolítico que defendo mostra justamente o contrário, por muito que isso nos "doa". O "status" e prestígio que os políticos procuram não são nem em nome, nem para o bem dos outros, mas para o deles próprios. É expectável que o usem de acordo com esta lógica da mesma forma que o fazem argumentando exatamente o contrário.
É óbvio que o "argumento de venda" das suas imagens e das suas motivações e intenções seja no sentido de se sacrificarem pelos "outros" e pelo "país". Que outro argumento poderia ser?
Nesta visão evolucionista apenas mostro que "o Rei vai nu". A procura de "status" através da política sempre rendeu, direta ou indiretamente, benefícios, privilégios e vantagens adaptativas (por esta via) a quem o obtém, em todas as culturas.
Sejam a deferência, os privilégios materiais de acesso a recursos ou ganhos a curto ou médio prazo, sejam vantagens sexuais de acesso a mais parceiros.
A procura do "status" é um dos mais evidentes denominadores comuns do comportamento biopolítico em todas as culturas.
O ser humano é um animal altamente social que no seu mais íntimo possui uma necessidade egoísta de se reproduzir e um núcleo libidinoso para satisfazer e consegue alcançar e satisfazer a sua animalidade através de um caminho tortuoso de cooperação, compromisso e restrição.
Esta é a via que permite a aceitação emocional da desigualdade e que a alguns permite também o domínio sobre os outros. Contudo, preferimos a "ilusão do Rei vestido"!