quinta-feira, 22 de maio de 2014

Cortar só no Povo

Os cortes por fazer

Dizem na net que a troika terá apresentado uma lista minuciosa de gastos do Estado que deviam ser imediatamente cortados mas como isso iria colidir com “estatutos da importância de ser político português” foi rejeitada completamente.
E dão vários exemplos: há 500 pessoas na Presidência da República quando na Alemanha são só 300, gastando mais do dobro do que em Espanha; acabar com estadias em Hotéis de 5 estrelas e os alojamentos e transportes serem pagos pelos próprios; reduzir a mordomias de alguns ex-Presidentes da República quanto a carros e motoristas; reaver os milhões entregues ao BPN e BPP; acabar com Institutos e fundações que albergam administradores com 2º ou 3º emprego (e respectivo salários, claro); acabar com algumas empresas Municipais que têm servido para colocar administradores a auferir milhares de euro/mês; não continuar  com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado nos moldes em que está feita e instituir a obrigatoriedade de identificação de todos os veículos proibindo que eles estejam ao serviço particular e etc. etc,
Há quem re-afirme e até em debates na TV se refira de passagem que o clamor do Governo contra estas exigências foi um não rotundo, profundo e silencioso, oferecendo em troca a exuberância de cortes contra o povo já esmagado e aumento de impostos. E então? Como poderemos acreditar nestes governantes que todos os dias nos entram pela TV de manhã dizendo uma coisa e à tarde publicitando o seu contrário?   


´Publicado no Diário de Noticicias de 13 de Maio de 2014 tendo sido cortado a parte sublinhada.

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