Os cortes por fazer
Dizem na net que a troika terá
apresentado uma lista minuciosa de gastos do Estado que deviam ser imediatamente
cortados mas como isso iria colidir com “estatutos da importância de ser
político português” foi rejeitada completamente.
E dão vários exemplos: há 500
pessoas na Presidência da República quando na Alemanha são só 300, gastando mais
do dobro do que em Espanha; acabar com estadias em Hotéis de 5 estrelas e os
alojamentos e transportes serem pagos pelos próprios; reduzir a mordomias de
alguns ex-Presidentes da República quanto a carros e motoristas; reaver os
milhões entregues ao BPN e BPP; acabar com Institutos e fundações que albergam
administradores com 2º ou 3º emprego (e respectivo salários, claro); acabar com
algumas empresas Municipais que têm servido para colocar administradores a
auferir milhares de euro/mês; não continuar com a renovação sistemática de
frotas de carros do Estado nos moldes em que está feita e instituir a
obrigatoriedade de identificação de todos os veículos proibindo que eles estejam
ao serviço particular e etc. etc,
Há quem re-afirme e até em debates
na TV se refira de passagem que o clamor do Governo contra estas exigências foi
um não rotundo, profundo e silencioso, oferecendo em troca a exuberância de
cortes contra o povo já esmagado e aumento de impostos. E então? Como poderemos
acreditar nestes governantes que todos os dias nos entram pela TV de manhã
dizendo uma coisa e à tarde publicitando o seu contrário?
´Publicado no Diário de Noticicias de 13 de Maio de 2014 tendo sido cortado a parte sublinhada.
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