Mais uma Páscoa a preço económico, desta feita em Santarém.
Minha mulher e eu, chegados na sexta-feira, deixámos os tróleis no pequeno
hotel, depois de termos comido sanduíches, fruta e bebida água, comprados numa
das lojas de uma das duas grandes cadeias alimentares que temos no país.
Tudo o resto fechado, entre restaurantes, lojas e
monumentos.
Demos uma volta a pé pela cidade com a intenção de
facilmente encontrar o Posto de Turismo, uma vez que não conseguimos obter
quaisquer indicações no hotel do que visitar. Tivemos que recorrer ao posto da
PSP, onde cordialmente nos deram algumas informações genéricas sobre o que
visitar em Santarém, bem como onde ficava o Turismo – tão perto e impossível de
encontrar quer por não haver sinalização a indicá-lo, quer por o próprio espaço
não ter indicação exterior suficiente para ser reconhecível.
Lá chegados, uma colaboradora muito competente, conhecedora
e simpática deu-nos todas as explicações necessárias do que visitar em
Santarém, bem como um mapa da cidade. Demos mais uma volta a pé, deixando para
o dia seguinte as visitas interiores, dado que quase tudo que se encontrava
fechado na Sexta- feira Santa. De automóvel fomos a Almeirim. Deserta, mas pareceu-nos agradável e acolhedora.
Sábado, andámos por Santarém sempre a pé. Visitámos a Igreja
de Marvila, muito bem conservada, com uma grande variedade de azulejos nas
paredes interiores.
Passagem pelo exterior do Teatro Rosa Damasceno, com aspecto
de curiosa arquitectura à época, mas em total abandono. De seguida entrámos nas
Portas do Sol, um grande jardim com uma vista superior sobre Santarém e sobre o
Tejo; uma visita ao Interatividade URBI Scallabis, onde, em imagens e textos
acompanhados de peças à época, interactivamente, é possível conhecer a história
de Santarém.
Depois, visita à Igreja e Convento Santa Maria da Graça e ao
Mercado Municipal, espaço muito característico, no exterior com azulejos com
desenhos alusivos à região, feitos por diversos artistas em 1932. Mais adiante
a Igreja da
Sé, recuperada pelo último QREN – segundo tabuleta no local!
– mas estranhamente, ou nem por isso, fechada, sem o Turismo saber qual o
motivo.
Visita já possível ao Convento de São Francisco, onde no
prospecto que nos foi facultado podemos ler: “Os franciscanos instalam-se em
Santarém em 1240 fruto da sua expansão pela Europa e por consequência em
Portugal. O convento foi mandado construir no reinado de D. Sancho II. Em 1834,
após a extinção das ordens religiosas, recebeu a cavalaria, passando a integrar
a Escola Prática de Cavalaria (EPC). Em 1917 foi considerado Monumento
Nacional. A Igreja, tal como hoje se apresenta, é resultado da sucessivas
remodelações.”
À noite de sábado, havia umas corridas a pé na praça central
e só no final destas é que se iniciaram as cerimónias religiosas da Páscoa, na
Igreja da Sé, finalmente aberta.
Domingo de Páscoa ida a Rio Maior, onde andámos a pé grande
parte do dia. Cidade engraçada e ainda minimamente conservada, onde a junção do
antigo com o contemporâneo foi conseguido.
Mas, claro, a notar-se abandono pela não recuperação em
devido tempo “do antigo”, face à necessidade de construir “novo”, mas também
este já a necessitar de recuperação. Mesmo assim muito agradável de visitar,
Rio Maior, e tendo tomado um almoço muito típico e muito bom, e a preços muito
acessíveis.
as fotos estão magníficas (ver link para o PÚBLICO)
ResponderEliminarMuito obrigado Céu.
ResponderEliminarbeijinhos
augusto
E pelos Jornais cá vamos sabendo dos nosso "colegas" escritores. Bons passeios.
ResponderEliminarClotilde