Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
sexta-feira, 9 de maio de 2014
Fim infeliz do plágio ( o crime compensa;! do Figas)
Fim infeliz do plágio (o crime compensa!; do Figas)
Olá. Boa tarde.
Respeitosos cumprimentos.
Tinha a certeza de que o JN faria a correção quanto à autoria do texto "Os operários estão fora de moda", publicado no passado 1 de maio.
Só não entendo é pedirem desculpa "a ambos"! Pedir desculpa a um plagiador?!
Ora ora. Um pouco mais e eu seria o condenado.
Então, o Vitor Colaço Santos, mandou o texto, devidamente por si assinado para o Público e, então, não houve plágio?!
Olhem, aqui, abaixo, a carta que ele enviou para o Público, publicada no dia 7 de maio.
O meu artigo, que lhe serviu de base "1º de Maio, dia do empresário a recibo verde" foi postado antes, no dia 24 de Abril, no site "EscritArtes". Foi enviado para o JN, Público e Expresso. Depois, foi o que se sabe, publicaram o plagiador e ainda lhe pedem desculpa?! Ora,JN. Estão a perder a frontalidade de chamarem os bois pelos nomes! Ao que chegamos! Resta-me a esperança de que além da correção, hoje publicada, em que parece que o JN quer ficar de bem com Deus e com o Diabo, chame a atenção, via telefone, e-mail, etc, desse plagiador;Vitor Colaço Santos; um colosso de plagiador!
Eis cópia da carta que ele enviou ao Público:
"Os operários estão fora de moda
Os trabalhadores, como os que foram vítimas da repressão, por reivindicarem melhores condições de trabalho, no célebre 1º de Maio de 1886, em Chicago, estão agora transformados em colaboradores (que luxo!) das empresas, deixando para trás a agora quase pejorativa designação de “operários”. Os Sindicatos estão a perder a força, porque o grande volume de trabalho assenta em trabalho precário, e em nome individual, baseado na pomposa designação de «empresários em nome individual». Consórcios de empresas, já existentes ou constituídas na hora, a quem adjudicadas grandes obras de milhões de euros, para as executarem recorrem a subempreiteiros, estes a outros subempreiteiros, que, por sua vez, utilizam células individuais de força de trabalho: os tais «empresários em nome individual», sem força colectiva para reivindicar e sempre à mercê da força do capital, esse sim, sempre unido, qual gigante sanguessuga de suores e lágrimas dos trabalhadores, mantidos sempre nos mínimos de remuneração, porque senão deixam de ser competitivos. Dizem os capitalistas, claro.
Vítor Colaço Santos – tlm:919976299
Estr. Principal, 34 – Areias
2705-432 S. JOÃO DAS LAMPAS "
Desculpem.
Aceito desculpas a mim endereçadas, mas não ao plagiador.
Atenciosamente.
Silvino Taveira Machado Figueiredo
(Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Gondomar
4 comentários:
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
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O texto acima é cópia do e-mail, enviado ao JN, com cópia para o plagiador cyntrascrita@gmail.com.
ResponderEliminarVamos acabar com este enredo. O Vitor não precisa de plagiar seja o que for, porque sabe escrever, suficientemente bem, aquilo que quer transmitir. Há aqui uma confusão, lançada por alguém, e seria bom para todos nós, os que queremos um Portugal melhor, não fazermos disto uma guerrilha. O confrade Silvino pode sentir-se prejudicado, e com razão, mas alguém lançou aqui uma casca de banana, para meter a confusão e o mal-estar no blogue. Um abraço lusitano para todos que nos una de Norte a Sul.
ResponderEliminarAfinal o que se passa com os artigos do Vitor Colaço Santos? Hoje, no Expresso, com o título "Operários, designação pejorativa", com pequenas alterações e cortes, na secção de Cartas, está o artigo que tanta celeuma está a levantar. Isto está ficar cada vez mais confuso e é preciso um esclarecimento, mais alargado, para que volte a calma que é bastante necessária.
ResponderEliminarObrigado pela informação.Vou indagar, junto do Expresso, o que aconteceu, pois que eu, como já aqui dito, mandei o texto abaixo, no dia 24 de Abril.
ResponderEliminarQue sacanice! Parabéns ao plagiador, que, pelo menos até agora, conseguiu enganar muita gente!
Este Victor é um plagiador compulsivo!
Leiam o texto abaixo e reparem no nome de quem o assina: eu, não outro qualquer. O que vale é que eu não acredito em deuses ou bruxos, mas que há plagiadores, lá isso há!
Sem mais comentários. Silvino Taveira Machado Figueiredo
"deixo-vos ficara aqui cópia do e-mail do envio do referido texto ao Expresso:
Data: Qui, 24 Abr 2014 (14:17:32 WEST)
De: figariano@sapo.pt República Portuguesa
Para: Ana
Cc: figariano
Assunto: 1º de Maio; “Dia do empresário a recibo verde”. (do Figas)
Texto (3 KB)
Com cumprimentos, envio texto para eventual publicação.
Atenciosamente
Silvino Taveira Machado Figueiredo
"1º de Maio; “Dia do empresário a recibo verde”.
Empresários, sim, porque trabalhadores, como os que foram vítimas da repressão, por reivindicarem melhores condições de trabalho, no célebre 1º de Maio de 1886, em Chicago, estão, agora, transformados em colaboradores (que fino!) das empresas, deixando para trás a agora quase pejorativa designação de operários. Os sindicatos estão a perder força, porque a grande força de trabalho assenta em trabalho precário, e em nome individual, baseado na pomposa designação de “Empresários em nome individual”
Consórcios de empresas, já existentes ou constituídas na hora, a quem são adjudicadas grandes obras de milhões de euros, para as executarem recorrem a subempreiteiros, estes a outros subempreiteiros, que, por sua vez, utilizam células individuais de força de trabalho; os tais “empresários, em nome individual”, sem força coletiva para reivindicarem e sempre à mercê da força do capital, esse sim, sempre unido; qual gigante sanguessuga de suores e lágrimas dos trabalhadores, mantidos sempre nos mínimos da remuneração, porque senão deixam de ser competitivos, dizem os capitalistas! Nas mãos dos grandes patrões, o trabalho, tudo ele, tende a ser precário, tanto no tempo como na remuneração ao serviço da máxima rentabilidade! Quando não dá lucro, logo se descartam os trabalhadores, sem quaisquer preocupações sociais, essas são remetidas para o Estado, que por sua vez, atualmente, liderado por ideais liberais, tende a ficar também isento de responsabilidade. Quarenta anos após o 25 de Abril, tenho a sensação de que somos governado por uma “Empresa de Ministros, em nome individual”, a termo certo, remunerado a recibos cor de rosa, ao serviço duma multinacional; a TROIKA, e que passam regras faturas ao povo português, a quem, para compensar a miséria, até dão carros de topo da gama. O liberalismo galopa e vai espezinhando valores sociais e morais, abrindo desenfreado caminho ao salve-se quem poder, golpeando o valor do coletivo, através da promoção do bonito “empreendedorismo” em nome individual!
De tal modo não me admira se a expressão religiosa do “Venha a nós”, seja substituída pelo “Venha a mim”, com cada um a tratar de si sem que haja quem trate de todos!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo"
Gondomar