quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Certo ou errado?


Nunca mais ninguém se entende com a devassa pública com tudo o que deveria estar em segredo de justiça. Grita o ofendido, vocifera o prevaricador. E como ninguém se entende, continua tudo como dantes: cada um faz o que quer ou lhe dá na real gana. Salve-se quem puder, porque, afinal, ninguém quer remediar o que está mal.
E como em casa onde não há educação, os mal-educados julgam ter a razão.
E, assim continuando, a justiça em Portugal ‘tem dias’, ou comporta-se como os ‘interruptores’: ora estão para cima, ora estão para baixo, ao sabor de quem os manipula.
E, nesta pessoal cavaqueira que comigo faço e saltando de assunto, confesso que não estou de acordo com a não presença de Portugal na Expo 2015 em Milão, pois eu até daria para tal peditório orçado em cerca de oito milhões de euros, coisa pouca para o vendedor ambulante Paulo Portas.
Bastava, para tal, ir à excelsa Família Espírito Santo pedir parte dos milhões da negociata dos submarinos que, segundo se sabe, foram de cerca ou mais de 14 milhões.
Certo ou errado, senhores das Finanças Públicas?

in o jornal METRO, de 26/2.

José Amaral

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