Ele e eu
Não tenho
mãos de bandido,
Mas iguais
às dele são,
E tenho o
mesmo pecado,
Que é nosso,
original.
Não sigo o
seu caminho,
Sigo outro,
desigual.
Será que
dele a sina
É outra que
não é minha
Que o leva a
ser o que é
E a mim ser
o que ele não é?
Actos, pensamentos,
divagações
E perifrásticas
dissertações
Levaram-nos
a sentenciar,
Que ele é o
bandido
E eu não,
sou o querido.
José Amaral
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