Mais concretamente, aliás devo acrescentar mais em pormenor, ou sendo mais rigoroso em questões de datas e para relembrar os leitores, que foi precisamente, no já passado e longínquo dia 30 de Dezembro do ano transacto, num habitual texto-opinião, que tive a ousadia de escrever e que o Record, através do seu editor da secção “Escrevem os Leitores”, fez o favor de publicar, com o título, na ocasião, muito concreto e propicio a determinado conflito, felizmente, já há muito já ultrapassado, e para bem do Sporting, entre o Senhor Bruno de Carvalho, homem forte, e bem no lugar de timoneiro e que lhe assenta na medida e como há muito tempo não se via nos comandos do clube mais ecléctico de Portugal. Todos os desportistas têm que reconhecer, que é, sem dúvida alguma o clube de José de Alvalade, um dos mais fortes e reconhecidos campeões nalgumas modalidades a nível europeu, temos efectivamente que reconhecer este facto, não só para bem do Sporting, como para o próprio País. Mas dizia eu, que após a derrota dos “leões”, no Estádio D. Afonso Henriques, na cidade berço de Portugal, Guimarães, por 3-0, com o clube local, que a relação na altura entre o Senhor presidente Bruno de Carvalho e o actual e jovem técnico do clube verde e branco, Marco Silva, não eram as melhores, como tal, veio este “escriba de pantufas” dar a sua opinião, nessa altura, com o seguinte título de ocasião que era o seguinte…”Estaremos perante um dirigente com pouca experiência?”.
Este inicio, deste meu texto-opinião, somente para me justificar e relembrar os leitores e para não tomar principio seja do for e que não sou adepto, simpatizante ou sócio de qualquer dos dois clubes, seja, isto é, do Sporting ou do Benfica. Pois já publicamente me justifiquei nesse dia e em dúvida altura que somente sou sócio nrº. 513, do Clube Atlético das Patameiras (Odivelas), sócio dos bombeiros voluntários de Lagôa-Algarve e dos bombeiros de Odivelas e sócio da Liga dos Combatentes. Portanto estou completamente isento de defender ou estar contar qualquer destes clubes ou vir em suas defesas, e muito menos contra o senhor presidente do clube de Alvalade, nas suas declarações, a que tem todo o direito.
Mas há limites para certas afirmações, como a de um grande presidente que se prese e de um grande clube, como é efectivamente o Sporting Clube de Portugal. Através do seu polémico e inexperiente presidente, nestas andanças “a porcalhadas”, que é, infelizmente o mundo do futebol, o de vir a público e tomar a atitude, “quiçá” a menos propicia para cada vez se possa criar um bom clima e relacionamento que as duas grandes e prestigiadas agremiações, como são efectivamente o Sporting e o Benfica, bem merecem, e vir a “terreiro” com a afirmações e tomadas e atitude um tanto ou quanto pouco simpática, para a melhor estabilização de paz e harmonia que os dois clubes tanto precisam e tanta falta faz para a devida paz entre clubes e principalmente entre adeptos de ambos os lados.
Afirmar publicamente que o Sporting corta relações com o Benfica, devido à indignação dos dirigentes leoninos com o comportamento dos seus homólogos “encarnados”, pois esta medida é justificada pela direcção do clube leonino por os “responsáveis encarnados não terem condenado os acontecimentos do dérbi de domingo passado no jogo da 20º jornada, (o jogo da desilusão a três minutos do fim, afirmo eu, e tomo a responsabilidade do que afirmo). E simultaneamente, bem pelo facto de aqueles que ocorrerem durante o jogo de futsal, do passado sábado realizado no Pavilhão Nrº. 2 do Estádio da Luz, por parte de alguns adeptos do Benfica, que ergueram uma faixa com a frase “Very Light 1996”, o que devo referir e em abono da verdade desportiva, não deixa contudo de ter a devida razão e estar por isso devidamente indignado. Certo, e dou-lhe toda a razão.
Mas por outro lado, porque também não referir, igualmente o facto lamentável e sempre reprovável, e não chamar, também ele, Presidente, a atenção dos seus adeptos, simpatizantes e associados, para o facto do que se passou igualmente no jogo de domingo no seu Estádio José de Alvalade, no referido “dérby”, Sporting-Benfica, em que o público “caseiro e simpaticamente”, aplaudiram os seus adversários, com uma frase bem comum, aliás, não só naquele recinto, mas em todos os recintos desportivos, onde, quer jogue ou não o Benfica…que é muito típica e começa a ser sobejamente e demasiadamente usual, e que infelizmente e em nada dignifica os adeptos que são anti-benfiquistas…que é a seguinte…”Em cada lampião…há um cab…”:
Triste igualmente, não acha senhor presidente Bruno de Carvalho? Pessoa que tenho com bom senso.
(Texto-opinião, publicado na edição online, secção "Escrevem os Leitores" do jornal RECORD de 10 de Fevereiro de 2015)
Mário da Silva Jesus
É como na política ou como antigamente: quem não é por mim, é contra mim.
ResponderEliminarEste dirigente desportivo é mais um português de cabeça perdida e com necessidade permanente de protagonismo. Infelizmente, para nós, em lugares de mais responsabilidade há outros tais.
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