A cimeira entre PS/Portugal e
PSOE/Espanha, em Badajoz, em 7 de Fevereiro de 2015, teve como principal
característica a adesão dos participantes a um merecido descanso das gravatas.
Ambos os PS.s ibéricos, embora
intitulando-se sociais-democratas, estão chamuscados, por nos respectivos
países, no fundamental, praticarem a mesma política que os partidos de direita, o PSD/CDS e o PP, tal como a Nova Democracia e Pasok o fizeram na Grécia.
Colocando as gravatas de lado, os
PS.s ibéricos tentaram a aproximação fotogénica ao Syriza grego, que constituiu
a opção de grande parte dos gregos, fartos de austeridade e promessas não
cumpridas e que com o seu voto provocaram igualmente dores de cabeça ao grande
capital e alta finança europeia, bem engravatados e representados no poder
político e órgãos institucionais da União Europeia.
A gravata em tecido nasceu na
Europa, sendo originária da Croácia e estendeu-se no século XVIII a França, espalhando-se
depois por outros países. Para além de acessório da moda, o uso da gravata
tornou-se um símbolo masculino de pessoa graúda e de categoria.
A gravata é também um golpe das
lutas corpo a corpo, em que com o braço em volta do pescoço se tenta imobilizar
e derrotar o adversário.
Impõe-se que em próximas eleições,
os portugueses apliquem uma «gravata política», derrotando PSD/CDS e PS, bem
como a política praticada nas últimas dezenas de anos, que conduziu ao
agravamento das desigualdades sociais e empobrecimento dum número significativo
de portugueses.
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