quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

A 7 DE JANEIRO DE1355 - A MORTE DE INÊS DE CASTRO




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Razões de ordem política levam o rei D. Afonso IV a mandar executar Inês de Castro, amante do seu filho D. Pedro. Esta cruel tarefa é levada a cabo, a 7 de Janeiro de 1355, por três elementos da nobreza, Álvaro Gonçalves, Diogo Lopes Coelho. Aproveitando a ausência de D. Pedro numa caçada, dirigiram-se ao Paço de Santa Clara, em Coimbra, onde a bela Inês se encontra “posta em sossego” e matam-na. Luís de Camões imortaliza. n’Os Lusíadas, os amores de Inês e D. Pedro na estrofe CXX do Canto III.

     Estavas linda Inês, posta em                           Nos saudosos campos de Mondego.                            
     sossego,                                                           De teus fermosos olhos nunca                                 
     De teus fermosos olhos nunca                         enxuto.
     Naquele engano de alma, ledo e cego.            Aos montes ensinando e às ervinhas            

     Que a Fortuna não deixa durar muito.            O nome que no peito escrito tinhas.                             

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