Razões de ordem política levam o rei D. Afonso IV a mandar
executar Inês de Castro, amante do seu filho D. Pedro. Esta cruel tarefa é
levada a cabo, a 7 de Janeiro de 1355, por três elementos da nobreza, Álvaro
Gonçalves, Diogo Lopes Coelho. Aproveitando a ausência de D. Pedro numa caçada,
dirigiram-se ao Paço de Santa Clara, em Coimbra, onde a bela Inês se encontra “posta
em sossego” e matam-na. Luís de Camões imortaliza. n’Os Lusíadas, os amores de
Inês e D. Pedro na estrofe CXX do Canto III.
Estavas linda
Inês, posta em Nos saudosos campos de
Mondego.
sossego, De teus fermosos olhos nunca
De teus
fermosos olhos nunca enxuto.
Naquele engano de alma, ledo e cego. Aos montes ensinando e às ervinhas
Que a Fortuna não deixa durar muito. O nome que no peito escrito tinhas.
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