É sempre a mesma coisa: promessas, resoluções , compromissos....sempre que houver um 31 de dezembro, o mundo não morre. Muitas são as pessoas que perante a inactividade do ano que passou, enfrentam o ano que depois vem, com a mesma força e exactidão de pensamento, jurando a pés juntos fazer o que não foi feito no ano transacto.
E este síndrome de new year resolution, chega a ser contagioso; de repente até as promessas que julgávamos velhas, entram em catadupa nas novas que relevamos sem saber se as vamos cumprir.
Ninguém pensa que durante um ano, muita coisa pode acontecer, que leve a que metade dos objetivos, ou promessas , fique por cumprir acumulando como créditos para o ano seguinte.
As vicissitudes da vida, não são passíveis de serem controladas só com a leveza do nosso espírito ou simplesmente porque tal como o Banif, temos a força de acreditar que tudo é possível.
Por certo, a única coisa que é nova na passagem de ano, é mesmo isso: o ano, porque as promessas essas são velhas. Mas não nos devemos afastar dos propósitos que norteiam cada uma delas ; os planos programáticos que encerram, levam-nos a ter mais esperança num futuro melhor e num rumo deveras diferente, daquele que até então havíamos tido.
Ano Novo; Promessas Velhas: pode ser este o novo lema para os anos vindouros? A resposta a esta pergunta não se afigura contudo fácil, porque haverá sempre quem diga que não, que as promessas apenas mudam no sentido e não na forma, que as desculpas já fazem parte do passado,etc.
Deixo apenas um conselho : sempre que se lembrarem de prometer algo para um novo ano, cumpram, mesmo que isso vos dê um pouco mais de trabalho; as promessas que fazemos ao longo da vida , são como as promessas em campanha eleitoral: fáceis de dizer e estabelecer mas um bico de obra para depois as cumprir.
Ganhemos animo, e asas para voar no limite dos nossos sonhos mas num ano que se quer novo, se tivermos promessas velhas, o ano acabará também por envelhecer mais rápido , e nós não queremos isso....pois não ?
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