domingo, 10 de janeiro de 2016

CHUCHADEIRA...

                                                        NO REINO DO “FAZ DE CONTA”
Em rusgas a bares de alterne, “disputecas” e outros lugares de vida noturna  de duvidosa utilidade para a sociedade, mas, seguramente, verdadeiros antros de toda a espécie de crimes, é frequente as autoridades reportarem, no número de pessoas controladas, umas quantas em situação ilegal no país e já com ordem de expulsão decretada, que não lhes apeteceu cumprir.
Quer dizer que já tinham sido detidas, julgadas e condenadas a deixar o nosso país, mas como não foram levadas ao avião, escoltadas pela polícia, simplesmente não quiseram ir embora e pronto…
É frequente lermos notícias, depois de consumados os mais horrendos crimes, que o criminoso, num anterior contacto com a Justiça, já tinha recebido ordem para não se aproximar mais da vítima, violada ou espancada. Mas como não lhe apeteceu obedecer, ressabiado pela queixa e mais violento que nunca, acaba mesmo por cumprir aquilo que já tinha ameaçado fazer e que era do conhecimento pleno das autoridades. As últimas notícias dão conta de mais um caso destes, na Madeira
Às máfias de “colarinho branco” que, desde sempre, têm depauperado este martirizado país, é dada ordem, quando postos em liberdade alguns dos seus membros, aguardando julgamento, para não contactarem com os outros arguidos no processo, com o argumento de que podem perturbar a investigação.
Quer dizer que, se com os “mânfios” em liberdade plena, sem saber que estavam a ser investigados, não foi possível concluír a coisa, muito pouco me parece que poderão fazer depois de levantada a “lebre”. Além de que se não percebe como poderão evitar que, por interpostos cúmplices, os arguidos possam consumar os contactos que muito bem entendam…
Há já muitos anos que uma verdadeira “praga” de romenos vem assolando o país, de Norte a Sul, usando todos os estratagemas, incluindo crianças que, por serem inimputáveis, são usadas para os assaltos mais incríveis, ludibriando a boa-fé das vítimas; jóvens raparigas insinuam-se entre os turistas para os roubar, são conhecidas das autoridades, que as apanham muitas vezes em flagrante; mas são detidas de manhã,soltas logo a seguir e à tarde já estão de novo na arte do gamanço, que foi para isso que para cá vieram.
De notar que a Roménia, por ser um país da UE, lhes garante livre circulação, o que é tudo lucro: vê-se livre deles e ainda recebe o produto dos roubos, sendo frequente verem-se nas suas ourivesarias as joias roubadas em Portugal ainda com a etiqueta da loja portuguesa! E assim vamos…


                                              Amândio G. Martins

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