NO REINO DO “FAZ DE CONTA”
Em rusgas a
bares de alterne, “disputecas” e outros lugares de vida noturna de duvidosa utilidade para a sociedade, mas,
seguramente, verdadeiros antros de toda a espécie de crimes, é frequente as
autoridades reportarem, no número de pessoas controladas, umas quantas em
situação ilegal no país e já com ordem de expulsão decretada, que não lhes
apeteceu cumprir.
Quer dizer
que já tinham sido detidas, julgadas e condenadas a deixar o nosso país, mas
como não foram levadas ao avião, escoltadas pela polícia, simplesmente não
quiseram ir embora e pronto…
É frequente
lermos notícias, depois de consumados os mais horrendos crimes, que o
criminoso, num anterior contacto com a Justiça, já tinha recebido ordem para
não se aproximar mais da vítima, violada ou espancada. Mas como não lhe
apeteceu obedecer, ressabiado pela queixa e mais violento que nunca, acaba
mesmo por cumprir aquilo que já tinha ameaçado fazer e que era do conhecimento
pleno das autoridades. As últimas notícias dão conta de mais um caso destes, na
Madeira
Às máfias de
“colarinho branco” que, desde sempre, têm depauperado este martirizado país, é
dada ordem, quando postos em liberdade alguns dos seus membros, aguardando
julgamento, para não contactarem com os outros arguidos no processo, com o
argumento de que podem perturbar a investigação.
Quer dizer
que, se com os “mânfios” em liberdade plena, sem saber que estavam a ser
investigados, não foi possível concluír a coisa, muito pouco me parece que
poderão fazer depois de levantada a “lebre”. Além de que se não percebe como
poderão evitar que, por interpostos cúmplices, os arguidos possam consumar os
contactos que muito bem entendam…
Há já muitos
anos que uma verdadeira “praga” de romenos vem assolando o país, de Norte a
Sul, usando todos os estratagemas, incluindo crianças que, por serem
inimputáveis, são usadas para os assaltos mais incríveis, ludibriando a boa-fé
das vítimas; jóvens raparigas insinuam-se entre os turistas para os roubar, são
conhecidas das autoridades, que as apanham muitas vezes em flagrante; mas são
detidas de manhã,soltas logo a seguir e à tarde já estão de novo na arte do
gamanço, que foi para isso que para cá vieram.
De notar que
a Roménia, por ser um país da UE, lhes garante livre circulação, o que é tudo
lucro: vê-se livre deles e ainda recebe o produto dos roubos, sendo frequente
verem-se nas suas ourivesarias as joias roubadas em Portugal ainda com a
etiqueta da loja portuguesa! E assim vamos…
Amândio G. Martins
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