Depois de quase uma vintena de candidatos a Belém, restam
somente dez para disputarem a final. Duas senhoras e oito cavalheiros, que acho
em demasia, uma vez que não vislumbro uma mais-valia para se ocupar um lugar,
que deveria ser a excelência máxima do topo da Nação, mas que se tem pautado
pela mediania, mau grado para todos nós.
E nada de positivo tem sido dito acerca de tal alto cargo,
outrossim, os candidatos atacam-se em picuinhices de bairro em defesa de cores
clubísticas, ou jogando com cartas fora do baralho.
Gostaria de lhes ouvir dizer que, ‘se eu for o próximo presidente
da república, reduzirei drasticamente o número de colaboradores que compõe a ‘corte’
do Palácio Cor-de-Rosa, e limitarei ao mínimo as mordomias, que são tão caras
ao povo para as sustentar. Serei honesto e honrado q.b. perante todas as
decisões que venha a tomar, e que estejam contempladas na Constituição, a Lei
Fundamental da República Portuguesa’.
Portanto, não é necessário tanta conversa fiada, mas sim,
honestidade e rectidão acima de tudo, para o desempenho da função a que se propõem.
Nota: este texto foi também publicado no PÚBLICO, em 9/1/2016
Nota: este texto foi também publicado no PÚBLICO, em 9/1/2016
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