sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Corrida a Belém


Depois de quase uma vintena de candidatos a Belém, restam somente dez para disputarem a final. Duas senhoras e oito cavalheiros, que acho em demasia, uma vez que não vislumbro uma mais-valia para se ocupar um lugar, que deveria ser a excelência máxima do topo da Nação, mas que se tem pautado pela mediania, mau grado para todos nós.
E nada de positivo tem sido dito acerca de tal alto cargo, outrossim, os candidatos atacam-se em picuinhices de bairro em defesa de cores clubísticas, ou jogando com cartas fora do baralho.
Gostaria de lhes ouvir dizer que, ‘se eu for o próximo presidente da república, reduzirei drasticamente o número de colaboradores que compõe a ‘corte’ do Palácio Cor-de-Rosa, e limitarei ao mínimo as mordomias, que são tão caras ao povo para as sustentar. Serei honesto e honrado q.b. perante todas as decisões que venha a tomar, e que estejam contempladas na Constituição, a Lei Fundamental da República Portuguesa’.
Portanto, não é necessário tanta conversa fiada, mas sim, honestidade e rectidão acima de tudo, para o desempenho da função a que se propõem.

Nota: este texto foi também publicado no PÚBLICO, em 9/1/2016

José Amaral

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