sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Passagem de ano de arromba

Pelo que constatei através da Comunicação Social, a entrada do novo ano de 2016, foi de arromba e um óptimo negócio para a restauração.
Pareceu-me que o Portugal desta passagem de ano nada teve a ver com o Portugal miserabilista que pensamos ou nos dizem existir, ou não é verdade?
Tudo esteve esgotado; comeu-se do bom e do melhor; brindou-se com vinhos de marca e com champanhe de muitas borbulhas e muitos euros.
Enfim, foi uma noite das arábias, paga a peso de ouro. Não houve favas, só brindes topo de gama.
Pareceu-me também que existem dois países com o nome de Portugal. Um país do choradinho faduncho, e outro da opulência, da gula e da luxúria, levados ao máximo expoente.
Portanto, não nos venham dizer que tudo vai mal neste reino do faz de conta, sem conta nem medida, que gosta de viver muito bem, sem querer prestar contas a ninguém, para, depois, andar a gritar que tudo vai mal neste reino sem rei nem roque.

PS – Eu, minha esposa, e um dos meus três netos, com 10 anos de idade, estivemos numa bonita festa da passagem de ano e gastamos a choruda quantia de 12 euros, na sede do Grupo Recreativo, Cultural e Desportivo de Vila Seca, no concelho de Armamar, no Douro.

nota - este meu artigo de opinião e de constatação também foi publicado no blogue OVAR NOVOS RUMOS, em 2/1/2016.



José Amaral

2 comentários:

  1. Nunca consegui compreender o que leva tanta gente a comer e beber até ao vómito, quais banquetes romanos, para no dia seguinte ter de voltar à frugalidade...

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  2. De facto, muitas das vezes, penso que não sou deste mundo, ou apenas um marginal do mesmo.

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