PORTUGAL
SEM TINO
José
Rodrigues dos Santos, pergunta a Tino de Rans o que é que ele
preconiza sobre determinada matéria. O candidato a PR não responde
e pede ao seu interlocutor que lhe repita a pergunta. Não respondeu
logo porquê? Porque não sabia o significado da palavra preconiza.
Seguidamente o jornalista quer saber qual a sua opinião sobre outro
assunto relacionado com o déficit. Desta vez o calceteiro é
sincero, e diz que não responde porque, “ao contrário de alguns
que têm a mania que sabem tudo”, ele não sabe. Perante a
insistência de JRS, diz que se chegar a Belém procurará
informar-se sobre essa, e outras matérias. Ou seja, o cidadão
Vitorino, tal como tantos outros compatriotas nossos, tem um
português limitadíssimo e está a anos luz de poder exercer com um
mínimo de condições o alto cargo a que se candidata. Mas fê-lo!
Por voluntarismo e, talvez, por desejo de protagonismo. Tudo isto é
relativamente lamentável. Mas triste. Mesmo muito triste, é como é
que, pelo menos 7.500 cidadãos, confiam nele para ocupar o mais alto
cargo do seu país! É este Portugal sem tino, que para mal dos
nossos pecados, persiste.
Francisco
Ramalho
Corroios,
6 de Janeiro de 2016
Aplaudo a pertinência do comentário do Amigo Ramalho, porque, para além de ser adequado ao momento, retrata a insensatez como funcionam algumas das altas instâncias deste país e a ignorância de parte significativa da população. O Tino é um pobre diabo, carregado de loucura, que como uma criança, brinca o poder.
ResponderEliminarO Tino, para estar na campanha, teve de cumprir as regras, quer dizer, cumpriu os "mínimos". Acho que é preciso alguma coragem para o que fez, até porque lhe vai custar dinheiro! Para se resolver isto, impedir que pessoas sem qualquer hipótese possam fazer figuras tristes, só se for instituída uma entrevista prévia, para avaliar das suas capacidades...
ResponderEliminarMas tem havido muitos cidadãos com TINO, que nos levaram ao DESATINO em que nos encontramos.
ResponderEliminarSem duvida amigo Amaral! Só tino não chega. cabe aos eleitores detectarem-lhes outras qualidades.
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