Há anos que a mobilidade nesta artéria de Algés se tem vindo a complicar sem que se vislumbre alguma preocupação por parte da autarquia em resolver este assunto ou encontrar solução que melhor o trânsito. É mesmo uma arte de condução para os motoristas de carrinhas, pesados e principalmente para a carreira de passageiros. A carreira 114 é um desafio à arte de conduzir num percurso sem qualquer “saída” quando os dois sentidos estão com carros em segunda-fila ou esta carreira se cruza com um pesado.
Como acontece na maior parte das nossas ruas praticamente todos os moradores têm carro e muitas das áreas de garagens estão a ser utilizadas para outros fins. Mesmo quando o imóvel dispõe de garagem a sua dimensão é normalmente para um carro por andar. Ora acontece que a maior parte dos moradores dispõem de dois carros – pai e da mãe.
Dispondo o nosso Município de um número considerável de técnicos altamente especializados não haverá possibilidade de estudarem este assunto e encontrarem rapidamente uma alternativa à parte do percurso mais atafulhada para facilitar e até tornar mais seguro o percurso desta via? Por exemplo: verificação das garagens que existem e se elas estão ao serviço dos moradores ou a serem utilizadas para outros fins e encontrar maneira das libertar para estacionamento. E parte deste percurso não poderá ser feito pela Rua Alegre? (Penso que há alguns anos se pensou ensaiar este percurso).
O que se torna urgente é mesmo encontrar melhorias de mobilidade para esta via.
Outro assunto que se está a tornar preocupante aqui em Algés são as baratas e os ratos. Está a aumentar o número e variedade de baratas que invadem as casas de muita gente. Há queixas especificando que estes insectos de asas são cada vez em maior número saindo dos esgotos que têm grelha na via pública.
E ao ratos? Uns maiores e bastantes pequenos tipo ninhadas passeiam-se na via pública em sítios muito frequentados na baixa de Algés como a Rua do Pingo Doce, área do mercado e um café de esquina na Rua Luís de Camões. Parece que a desbaratização e desratização são operações complicadas (?) por causa dos produtos a utilizar que podem ter implicações nos cães e gatos que passeiam nas nossas ruas. Mas face à quantidade destes invasores – baratas e ratos – tem de se actuar rapidamente pois constituem um perigo para os moradores. Talvez até este problema não seja só de Algés mas se alongue por todo o Município o que obriga os responsáveis a actuarem antes destas pragas alastrarem e este êxito de um Município limpo de pragas seria um bom slogan para confirmar que Oeiras é mesmo uma Terra de Excelência.
Maria Clotilde Moreira
Jornal Costa do Sol - 28.08.2019
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