Da metamorfose da vigarice...
Essa coisa do mercado liberalizado revela-se, na grande maioria
dos casos, uma anedota que o consumidor paga caro; para fingir que se lhe dá a
possibilidade de procurar quem lhe forneça em melhores condições alguns bens de
primeira necessidade, deixa-se o cidadão sujeito a todo o tipo de vigarices,
como se pode ler no JN.
Começou com o telefone, que era monopólio da PT, em que
muita gente caíu na esparrela de assinar contrato com novos fornecedores e,
passado pouco tempo, verificou que só perdeu com a mudança; nos últimos anos
tem sido a electricidade o campo para todas as trafulhices, com vários
fornecedores a oferecer um bem que só tem um produtor fiável, tentando sacar os
clientes ao fornecedor tradicional com promessas mirabolantes que nunca são
cumpridas.
Como se isso ainda fosse pouco, aceitam como bom o trabalho
de uns bandalhos que vigarizam as pessoas com contratos falsificados, afirmando
depois que só fazem parcerias com empresas que cumprem rigorosos códigos de conduta e que há
penalizações para quem transgrida, tudo “conversa de ervanária”, dado que as
queixas já vêm de há muito e as más práticas continuam a fazer vítimas...
Amândio G. Martins
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