Somos todos culpados do grande crime de não viver a vida na sua totalidade. Contudo, também somos todos potencialmente livres. Subindo, avançamos sempre, desde que não escorreguemos e caíamos. "O caminho é infinito e quanto mais longe chegarmos, mais a estrada alargará", nas palavras de Henry Miller. As armadilhas e os pântanos estão todos dentro da mente. O mundo dos fantasmas ainda não foi conquistado.
É claro que é difícil. O recuo ao nível dos relacionamentos e dos sentimentos humanos, o isolamento que a ditadura da internet e o mercado sem piedade trazem também castram a mente e a vida. Todavia, ninguém ousou ainda, verdadeiramente, avaliar até onde vão as nossas potencialidades. Chegaremos à conclusão de que são infinitas na hora em que admitirmos que a imaginação é tudo. A imaginação é a voz da ousadia, é a voz divina. Larguemos tudo. Vivamos a vida total e plena.
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