Será mesmo censura?...
Três autarquias espanholas – Madrid, Oviedo e Bilbao – que
mudaram recentemente a “gerência”, decidiram romper o contrato que os
antecessores haviam firmado com alguns artistas nacionais para animar as festas
locais; a coisa foi notícia porque os cantores reclamaram da decisão, tanto
mais que, estando comprometidos, ficaram impedidos de aceitar outros convites.
Vi na TV o debate do assunto, em que todos os participantes
acusavam de censura os “alcaldes” que tomaram aquela decisão; todavia, vendo a
letra de algumas das músicas que os referidos artistas – Luís Pastor, Rosalém e
C. Tangana – costumam apresentar nos seus espectáculos, que o programa ia
passando, para apreciação de quem comentava, tenho poucas dúvidas de que, pelo menos
os versos de Tangana, de tão escabrosos
de machismo e ofensivos da mulher, não têm um mínimo de dignidade para se
apresentarem a uma plateia heterogénea, pelo que, naquela posição dos autarcas,
se calhar faria o mesmo, pese ter de indemnizar os artistas.
Nota – Arengou em tempos por aqui um fulano que, alegando
ser “expert” na matéria, aborrecia o mundo com enormes lençóis de prosa
futeboleira que metiam dó; extrapolando largamente da sua “expertise”, porventura
convencido de ser indispensável acrescentar o seu génio analítico àquilo que
toda a gente já está farta de saber, porque no-lo metem “ad nauseam” pelos
olhos os profissionais do negócio, o sucessor daquele “catedrático”, muito para
lá de meter dó, realmente mete nojo!
Amândio G. Martins
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