Dependentes da sorte!...
Qualquer um está sujeito a morrer porque foi acometido de
doença grave e as circunstâncias em que isso acontece não concorrem para que
tenha uma rápida assistência; mas ser assistido a tempo e o profissional de
saúde a quem é confiado desvaloriza a gravidade do problema, de tal forma que
acaba por morrer nas “barbas” de quem o podia ter salvado, se lhe tivesse dado
mais atenção, é algo de que o cidadão
devia estar protegido.
O homem só tinha 29 anos, mas deu entrada num Centro de
Saúde com todos os sinais de um enfarte de miocárdio, onde o médico de serviço
não entendeu assim e mandou que o pusessem a soro, situação que se manteve por
duas horas, até que, vendo a situação agravar-se, chamaram os bombeiros para o
transportar ao hospital, a 70 quilómetros dali; como o estado do doente
inspirava cuidados, o motorista da ambulância, que seguia sem apoio médico,
pediu uma viatura de emergência, que só chegou uma hora depois, quando a pessoa
já tinha morrido!...
Amândio G. Martins
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