sábado, 3 de agosto de 2019


Dependentes da sorte!...


Qualquer um está sujeito a morrer porque foi acometido de doença grave e as circunstâncias em que isso acontece não concorrem para que tenha uma rápida assistência; mas ser assistido a tempo e o profissional de saúde a quem é confiado desvaloriza a gravidade do problema, de tal forma que acaba por morrer nas “barbas” de quem o podia ter salvado, se lhe tivesse dado mais atenção, é algo de  que o cidadão devia estar protegido.


O homem só tinha 29 anos, mas deu entrada num Centro de Saúde com todos os sinais de um enfarte de miocárdio, onde o médico de serviço não entendeu assim e mandou que o pusessem a soro, situação que se manteve por duas horas, até que, vendo a situação agravar-se, chamaram os bombeiros para o transportar ao hospital, a 70 quilómetros dali; como o estado do doente inspirava cuidados, o motorista da ambulância, que seguia sem apoio médico, pediu uma viatura de emergência, que só chegou uma hora depois, quando a pessoa já tinha morrido!...


Amândio G. Martins

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