domingo, 11 de agosto de 2019


Cospem no prato em que comem...


Tão ou mais imbecis que aqueles “patrioteiros” ridículos são os maldizentes do seu próprio país, para quem tudo está cada vez pior, mas não se lhes conhece acção alguma positiva que pudessem apresentar como caminho a seguir; como as coisas não lhes correm igual ao idealizado, em vez de tentarem perceber porquê e experimentar um novo caminho, descarregam a frustração contra uma entidade o mais das vezes completamente inocente.

E a verdade é que, como qualquer outro país, temos coisas muito boas, algumas  assim-assim e outras muito más que, de resto, constituem a nossa idiossincrasia de nação quase milenar, que já viveu a ilusão de ser um império e hoje paga bem caro por isso porque, dos pergaminhos que daí possam ter ficado serão poucos os que colhem vantagem que se veja.

Vem esta lengalenga barata a propósito de um “chiringuito” a que já aqui fiz referência de passagem quando vi, numa TV espanhola, ser falado que uma juíza no activo, em “A Coruña”, tinha sido admoestada por exercer, na vida privada, actividades pouco consentâneas com a responsabilidade da magistratuta.

Isto porque chegou aos altos responsáveis que a juíza Maria Jesús Garcia distribuía panfletos em que se apresentava como especialista na leitura de cartas de tarot, tendo a senhora respondido que se tratava apenas de um passatempo com que tentava ajudar as pessoas de forma totalmente graciosa.

Acontece que uma jornalista “picuínhas” quis saber mais daquilo e marcou consulta com a referida “bruxa”, gravando às escondidas toda a conversa; e acertou em cheio porque,  “la jueza tarotista”, como ficou carimbada, além de lhe debitar um discurso de inaudita vulgaridade, a que nem faltaram acusações de infidelidade ao marido da “cliente”, que não desmereciam da cigana mais descarada, cobrou-lhe 45 € e recusou-se a passar recibo...


Amândio G. Martins

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