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sábado, 31 de agosto de 2019
Quando cheguei ao Brasil, em 1964, conheci o Fernando Assunção, que viria a tornar-se o meu melhor amigo em terras de Santa Cruz. Já ali vivia há alguns anos, para onde emigrou com a família. Até hoje, nunca "engoliu" o facto de lhe terem tirado da sua querida Lisboa e das vielas de Alfama que o viu crescer. Doutorou-se em Ginecologia e Obstetrícia e tem hoje uma situação financeira desafogada, que lhe permite vir matar saudades à "santa terrinha" sempre que lhe apetece e os compromissos o permitam. Há tempos, perguntava-lhe eu, sobre a situação política brasileira.
- olha, meu caro, para o povo brasileiro, o melhor Presidente foi o que não governou. (Tancredo Neves foi eleito, há uns anos, mas uma doença matou-o antes de tomar posse).
Para os pêpêdês, falar de Francisco Sá Carneiro, é assunto sagrado. Ninguém dispensa a colagem ao falecido líder, para se autopromover. Se fosse vivo, seria a mesma coisa?
Agora, temos o Variações. Ele é homenagens de toda a espécie e feitio. Ele é imitações. Ele é o filme a bater records de bilheteira. Não tarda muito a ser proposta a trasladação para o Panteão.
As pessoas têem medo dos mortos. Essa é que é essa.
José Valdigem
1 comentário:
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Acho que as pessoas têm é... medo de morrer! E daí colocarem nos píncaros os "insubstituiveis" já falecidos. A ver se a "eternidade" sempre existe, também para elas, obviamente...
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