sexta-feira, 9 de agosto de 2019


Vergonha de ser português...


Aquele fulaninho que aparece a “dar gás” à greve dos profissionais de transportes de matérias perigosas é assim uma coisa como “aloé vera”, aquela planta exótica que, cada vez que a observamos, encontramos-lhe novas “qualidades”.

É para mim evidente que estamos perante um oportunista sem vergonha, que tenta aproveitar o “tempo de antena” que a situação de que é principal instigador lhe vem proporcionando, sem demonstrar a menor qualidade para desempenhar  tão delicadas funções, facto que me parece ter ficado claro quando, ao tomar conhecimento das medidas previstas pelo Governo para minimizar a crise que ameaça provocar, não teve nada mais edificante para dizer do que “tenho vergonha de ser português”.

Dito isto, não me custa nada concordar com aqueles motoristas, no que diz respeito à retribuição que auferem por um trabalho de tamanha responsabilidade; só que a minha postura ao longo da vida activa, quando não estava satisfeito com alguma coisa, o que eu fazia era aproveitar um momento oportuno com o decisor para lhe dizer, cara a cara, que não estava satisfeito e que, se não fosse possível atender-me, iria trabalhar para outro lado...


Amândio G. Martins

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