Competitividade falseada...
Ouvi um desses ganadeiros brasileiros – chico esperto – que
são dos primeiros responsáveis pelos crimes ecológicos na selva amazónia - para ganharem pasto para as enormes manadas
que possuem - papaguear o discurso dessa
figura anedótica que desempenha as funções de presidente, que é o comparsa ideal
que há muito esperavam, afirmando que são as ONG, por terem perdido a “mamata”,
que alimentam contra o Brasil uma campanha mentirosa.
E que Macron, que está cheio de problemas com os “coletes
amarelos”, aproveita a onda para também atacar o Brasil, com intenção de ganhar
espaço para a carne francesa, que não consegue competir com a brasileira; este “rei do gado”, que paga mal, ou não paga mesmo, o seu pessoal escravizado, que alimenta
os animais em terrenos roubados, gaba-se de ser mais competitivo que os europeus,
que têm de cumprir normas apertadas, pagar decentemente aos trabalhadores e
pagar o alimento dos animais.
E cabe aqui aquela disputa dos vendedores de vassouras que
vendiam na mesma feira; as vassouras eram basicamente iguais, mas um deles
tinha sempre um preço mais baixo que o concorrente; se este igualava, o outro
ultrapassava, até que um dia, o que perdia negócio dirigiu- se ao outro nestes
termos: Ó amigo, eu roubo cabos num lado, piassaba no outro, só tenho o
trabalho de montar aquilo, e já não posso baixar mais o preço, não percebo
como você consegue. “Bom – diz o outro – já que você foi tão franco, também lhe
vou revelar o segredo: É que eu roubo as vassouras feitas!”...
Amândio G. Martins
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