quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Nazi-fascismo ou democracia

Como é sabido pelos frequentadores deste blogue, de há uns tempos a esta parte estalou uma polémica entre a minha pessoa, o senhor Francisco Ramalho e duas criaturas que se dão ao luxo de ofender a todo o momento quem revela ter ideias de esquerda e se identifica com o regime nascido em Portugal após a revolução do 25 de Abril de 1974. Ora, como me parece que para a Céu Mota, eu estou a ser colocado no mesmo plano que estão aqueles que gritam Viva Salazar ! e chamam traidores à Pátria aqueles que se identificam com o 25 de Abril, gostaria de esclarecer a minha posição sobre o assunto.

Ora, começo por pedir desculpa a todos os democratas que frequentam este blogue pelo facto de eu, a certa altura e face ás provocações de certo individuo, eu ter perdido momentaneamente a compostura em resposta às provocações e utilizar uma linguagem menos correcta para com a dita criatura. Claro que, não vou pedir desculpa a quem por sistema provoca e ofende quem se identifica com os valores da esquerda, como a liberdade, a igualdade de direitos e deveres etc.., independentemente da raça, sexo,cor ou credo de cada um. Não vou pedir desculpa a quem defende o fascismo como regime politico, e a quem incita à violência contra aqueles que lutaram pela liberdade e pela democracia e que continuam a defender essas conquistas civilizacionais. Não vou pedir desculpa, a quem conspira contra a nossa Constituição da República e a democracia.

Ora, julgava eu ( ingenuamente), que este blogue fosse um espaço aberto à discussão democrática, mas sem que isso permitisse alguém servir-se, do mesmo para professar a ideologia fascista, visto que supostamente isso é punido pela lei da República. Entendo também que com o argumento do contraditório não se deve permitir, a xenofobia, o racismo e a propaganda do nazi-fascismo. Infelizmente parece não entender assim a Cara Maria do Céu Mota, pois caso contrário já teria tido uma atitude contra tal propaganda que como já disse a nossa Constituição proíbe. Também não se trata aqui, de apoiar um ou outro grupo , como parece alguém entender, trata-se sim, defender sem tibiezas, a Democracia saída da Revolução do 25 de Abril, ou defender a ideologia fascista. Penso que esclareci a minha posição, com toda a franqueza, tal como o amigo Tapadinhas, também eu lutei pela democracia , em 1969 perdi o emprego na Petroquímica por isso, para não falar de outros problemas que tive com o regime de Salazar e Caetano. Não será agora que, me vou calar perante os que "democraticamente" conspiram contra a a liberdade e a democracia.

Com os meus amistosos cumprimentos a todos os que se identificam com Abril de 1974, inclusive, claro, à Maria do Céu Mota.

Arlindo De Jesus Costa

2 de Setembro de 2015.

23 comentários:

  1. Apenas pedir desculpa pela data errada, obviamente que queria escrever : 2 de Setembro de 2015. Refiro-me ao meu texto :" Nazi-fascismo ou.Democracia ". Arlindo.

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    1. No rodapé do texto - a seguir a "Publicada por..." - poderá ver um ícone de um lápis. Clicando nele poderá alterar e atualizar o texto. Neste caso tomei a liberade de corrigir a data de "Outubro" para "Setembro". De caminho também alterei a formatação do texto que estava com as linhas 'partidas'. Presumo não ter alterado mais nada. Se procedi mal, ou cometi algum erro, peço que me o diga, e reponho o original, do qual guardei temporariamente uma cópia, ou corrijo.

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    2. Obrigada, Ricardo, não estava a conseguir formatar o texto.

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  2. Meu caro Amigo Arlindo Costa, estou completamente solidário com o meu caro amigo, na sua análise. O Estado Novo e o regime de Salazar não me deu nada de bom, obrigou-me a mim e a milhares de outros jovens, a ir-mos para a guerra...e para que? Mas, infelizmente alguns partidos políticos serviram-se de má fé, do que o 25 de Abril de 1974, e deturparam por completo o espírito do mesmo. Alguns procuram abafar o 25 de Abril de 1974, mas ele, com a força de cada um de nós, não pode morrer.
    As minhas saudações democráticas.
    Cumprimentos.
    Mário da Silva Jesus

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    1. Caro amigo, Mário de Jesus, acabei de ler a sua mensagem, e fiquei bastante sensibilizado pela sua generosidade. obrigado pela sua solidariedade e pela sua coragem, (infelizmente, hoje já tem de haver coragem para defender Abril) de tomar posição para defender os valores de Abril. Obrigado mais uma vês e saudações democráticas também.

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    2. Os valores de Abril são os valores da traição e da cobardia. Só defendem os valores de Abril os cobardes e traidores que não tiveram coragem para defender mulheres e crianças em África ou ingénuos que têm a cabeça lavada pela propaganda comunista.

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  4. Abaixo o Comunismo!

    Abaixo com os chupistas da democracia!

    Viva Salazar!

    Viva Salazar!

    Viva Salazar!

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  5. O que é que o Arlindo Costa tem a dizer sobre o carniceiro argentino Che Guevara?:

    http://historiamaximus.blogspot.pt/2012/05/che-guevara-o-carniceiro-de-la-cabana.html

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    1. Obrigado amiga Clotilde. Um abraço com o perfume de Abril .

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    2. O perfume de Abril ou o esgoto de Abril?

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  7. Afinal, que 'muralha de aço' é esta que nos quer dividir em bons e maus? Respeitemos as ideias de todos, sem entrarmos em colisão, rumo ao insulto.
    As armas de uns não são piores que as dos outros. Ambas são letais.
    Um abraço fraterno para todos Vós, comigo incluído.

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    1. Caro José Bernardo, não percebo essa da" muralha de aço " para quem está sempre a apelar à" paz e amor" não está nada mal.
      De resto deixe que lhe diga,que acho estranho que me coloque no mesmo patamar em que estão os bombistas do verão quente de 1975, e daqueles que advogam neste blogue, o ódio ao 25 de Abril, a violência ,o xenfobismo e gritam abaixo os comunistas, Viva Salazar! Pois, é nestas ocasiões, que vemos quem está do lado do regime implantado em Portugal depois do 25 de Abril de 1974. É preciso não ter medo. Saudações democráticas.

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    2. Agora sou eu que também grito:

      Abaixo os Comunistas!

      Viva Salazar!

      Os democratas de meia-tigela que por aí surgiram como cogumelos desde o dia da grande tragédia nacional (25 de Abril), nem chegam aos calcanhares do professor Salazar, que apesar de ter os seus defeitos arrumava-vos todos a um canto!

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  8. Viva, senhor Arlindo. As minhas saudações. Permita-me que lhe proponha que não se deixe resvalar para o caminho deles, do insulto pelo insulto. Se um sujeito qualquer, só porque não concorda com um comentário meu, ainda que correcto, me desata a insultar e eu respondo no mesmo tom, estou a igualar-me a ele. E eu acho importante sabermos fazer a diferença. Se o conceito de pluralismo deles é poder dizer todo o tipo de enormidades sem contraditório, ignoremos os seus dislates e diatribes. Que se afaguem uns aos outros! Aliás, há mesmo no velho latim uma frase adequada para isso: "asinus asinum fricat".

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    1. Olá caro senhor Górgias, saudações amistosas. Obrigado pelas suas palavras de solidariedade e até pelo seu conselho, e claro dizer-lhe que lhe estou grato pela suas palavras.Vou tentar não ir de facto atrás das provocações, mas, não vou de desistir de combater quem advogue, a violência, a xenofobia, e quem nunca aceitou o regime democrático instalado em Portugal, depois do 25 de Abril de 1974. Combater sempre dentro das regras democráticas, claro.

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    2. "Não vou de desistir de combater quem advogue, a violência, a xenofobia, e quem nunca aceitou o regime democrático instalado em Portugal, depois do 25 de Abril de 1974."

      Se há aqui quem defende diariamente a violência e a xenofobia, são os comunistas.

      Os comunistas promovem o racismo anti-branco e tiram a comida da barriga dos seus compatriotas para dar aos islamitas que agora nos querem invadir sob a capa das "migrações". Os comunistas odeiam a Europa, odeiam Portugal e odeiam o povo português, por isso o querem destruir a todo o custo.

      Quanto à palhaçada da democracia, já cheira mal, tal é o nível de podridão que reina no bordel da Pátria que dá pelo nome de Assembleia da República...

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  9. Não conheço o sr. Arlindo Costa e tenho pena. Mas já me apercebi de que é boa gente e filho de boa gente. Aliás, só se "sente" quem o é. Além disso, admiro-lhe a coragem, a generosidade, a persistência, a genuinidade e a espontaneidade. Por tudo isto, tem dificuldades em assumir um silêncio tacticamente prudente e, de vez em quando, “salta-lhe a tampa”, como honestamente reconhece. Contudo, silêncio aos insultos é o que lhe recomendo, porque todos sabemos que essa não será uma atitude cobarde.
    Marx (Groucho) disse: Não quero pertencer a um clube que me aceite como membro. Eu sou mais marxista que o Groucho: sinto-me quase a pedir a minha resignação de um clube que me aceita, este, o da Voz da Girafa, não por me aceitar, mas por aceitar pessoas radicalmente diferentes do perfil que eu pensei vir a encontrar em todos os seus membros.
    Mas não o faço porque me pergunto se não é isso mesmo que alguns querem, que eu, você e outros saiamos daqui e nos silenciemos. Faço-lhes a vontade? O tanas!
    E agora, vão-me insultar? Façam favor. À vontade. Não lhes darei a satisfação da minha resposta. Por acaso, eu até só falo com quem quero.
    Faço minha a palavra da D. Clotilde, Força, e envio-lhe um grande abraço, amigo Arlindo.

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    1. "Não conheço o sr. Arlindo Costa e tenho pena. Mas já me apercebi de que é boa gente e filho de boa gente."

      Então não se vê que é filho de boa gente. Um tipo que defende Estaline, o ditador soviético que assassinou milhões de inocentes em gulags só pode ser descrito como "filho de boa gente".

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    2. Boa tarde, amigo José Rodrigues. Começo por dizer-lhe que tenho dificuldade em encontrar palavras para descrever, a alegria e a emoção que me causou a descrição que fez da minha pessoa. Pois é sempre bom sentir que não estamos sozinhos, nesta constante luta contra o cancro da indiferença, e contra as injustiças e os horrores que as malditas guerras sempre semeiam. Depois dizer-lhe que também eu gostava de o conhecer pessoalmente, pois, julgo que, a pessoas como o amigo José Rodrigues é fácil granjear amizades sãs. Agradeço-lhe também humildemente o seu bem intencionado conselho e por isso vou tentar segui-lo. Sabe, não sou um catedrático, nem nasci num berço de ouro, mas como saberá isso não implica que se não tenha sentimentos nobres. Sou um homem, que foi sendo temperado com a vida difícil de quem começou a trabalhar na construção civil aos 13 anos de idade, de quem sabe o que custa ganhar a vida com o suor do seu rosto literalmente, de quem nunca viveu de privilégios, antes pelo contrário. Ensinado a ser solidário,ensinado a ser trabalhador, ensinado a ser respeitador, mas também a exigir respeito, ensinado a ser humilde, mas também a repudiar a arrogância e a subserviência. Claro que tudo isto me tem trazido ao longo da vida alguns dissabores, mas o saldo é positivo e é isso que me orgulha. Até porque gente arrogante, gananciosa, exploradora do próximo, egoísta e outro tantos malandros, não entram no meu universo de amigos. Ainda voltando ás suas palavras a meu respeito, confesso que me quase vieram as lágrimas aos olhos, fiquei mesmo muito emocionado, pois, são pessoas como o amigo José Rodrigues, que me ajudam a ser o que sou e que me confirmam que vale a pena ser homem e ser humano. Mais uma vez, obrigado, caro amigo. Um grande abraço do tamanho dos sonhos dos homens de bem.

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    3. É uma autêntica pouca vergonha que fascistas vermelhos como o Arlindo Costa, defensores ferrenhos de Estaline e das suas políticas assassinas que trucidaram milhões de inocentes em campos de concentração soviéticos, venham agora para aqui a fazer-se de coitadinhos, democratas, entre outras autênticas barbaridades que tenho lido por aqui.

      Não conseguem perceber que são um bando de hipócritas, pois se percebessem, nem sequer se atreviam a criticar os outros, porque gente que defende genocidas como Estaline e regimes como o da Coreia do Norte, devia de ter vergonha de abrir sequer a boca.

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