Tenho-me remetido ao silêncio acerca da provável invasão, que Portugal irá ter que enfrentar, com os refugiados, vindos fugidos, especialmente da República Árabe da Síria, país este em guerra e situado na Ásia Ocidental e que faz fronteira com o Líbano e o Mar Mediterrâneo a oeste, a Turquia ao norte, o Iraque a leste, a Jordânia ao sul e Israel ao sudoeste.
Portugal, tem mesmo condições para receber, não sei quantos milhares de estranhos? Vindos do outro lado do globo, quando têm países nas “redondezas” e até mais ricos, do que este pobre País, cujo povo está igualmente a passar por enorme dificuldades, e que dá pelo nome de Portugal, que é por natureza, para os de fora muito amável, sempre muito simpático, muito hospitaleiro e uns mãos largas, mas somente para com os outros, porque para os da casa, ó no dão desemprego, aumentos de impostos, salários de miséria e nenhuma esperança a curto prazo e uma vida com estabilidade.
Povo, um tanto estranho, aquele que vão vir para Portugal quer na sua religião, nos seus hábitos alimentares, na sua vivência e especialmente para com os povos cristãos, como é o nosso. A vinda deste povo, será uma mais-valia para a economia de Portugal…mas se não há empregos para os de cá, como poderá haver para todos aqueles que entrarão cá? Vão viver de subsídios pagos por todos nós portugueses.
Fico contudo muito pensativo, perplexo, apreensivo e porque não muito desconfiado, com esta grande generosidade e abertura por parte deste des(governo), cá do nosso burgo. E porquê?
Que apoios têm dado aos milhares de sem-abrigo, que dormem miseravelmente nas ruas, que passam fome, e não têm uma vida devidamente digna?
O que têm feito, pelos desempregados?
O que têm feito, pelos nossos idosos?
O que têm feito, pela saúde, pelo ensino, pela justiça?
O que têm feito, pelos reformados e pensionistas?
O que têm feito, em especial pela nossa gente que é forçada a emigrar?
Nada…nada…nada…nada.
Senhores responsáveis por este “minúsculo rectângulo”, parem e pensem um pouco. Porque, não arrumam primeiramente a nossa casa, e aí sim depois da nossa casa devidamente arrumada, vamos com as devidas cautelas e controlo, receber todos aqueles cidadãos que queiram contribuir para o progresso deste País, mas esses povos têm que aceitar as regras da nossa casa, pois quem manda na nossa casa, somos nós.
Mas cuidado, quem deixamos entrar na nossa casa.
(Texto-opinião, publicado na edição Nrº. 45.667 do Diário de Notícias da Madeira de
de 14 de Setembro de 2015)
(Texto-opinião, publicado na edição do DESTAK de 16 de Setembro de 2015)
(Texto-opinião, publicado na edição da revista Sábado de 17 de Setembro de 2015)
(Texto-opinião, publicado na edição do Expresso de 26 de Setembro de 2015)
(Texto-opinião, publicado na edição do Jornal de Notícias de 01 de Outubro de 2015)
(Texto-opinião (resumido), publicado na edição do Correio da Manhã de 03 de Outubro de 2015)
(Texto-opinião, publicado na edição da revista VISÃO de 08 de Outubro de 2015)
(Texto-opinião, publicado na edição do Diário de Notícias de 29 de Outubro de 2015)
MÁRIO DA SILVA JESUS
Senhor Mário da Silva Jesus, a sua análise deste problema está muito bem colocada e penso que as pessoas mais sensatas compreendem. No entanto, não me leve a mal dando a minha opinião sobre dois pontos:
ResponderEliminar1º - Segundo os entendidos, e se tudo correr pelo melhor e não vier ninguém que estrague isto tudo mais uma vez e fique ainda pior do que aquilo que está, nem daqui a 30 anos a casa estará arrumada e
2º - Infelizmente quem manda na nossa casa, não somos nós. Já fomos, agora não.
Os meus cumprimentos e bem-vindo aos comentários.
Temos de ser muito sensatos em tudo na vida. Os desvarios são tantos e as miragens ainda mais são apetecíveis, mas não passam disso mesmo.
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