segunda-feira, 4 de julho de 2016

PÉ ANTE PÉ, LÁ TEMOS VINDO A GALGAR OS DEGRAUS DESTE UEFA-EURO 2016-FRANÇA

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Pé ante pé, este tem sido sem dúvida o lema e o percurso da caminhada feita pela nossa selecção nacional de Portugal, neste UEFA-EURO 2016-França. Na sua 7ª. Participação dos “tugas”, depois das presenças verificadas nas fases finais dos europeus de 1984-França-; 1996-Inglaterra; 2000-Países Baixos e Bélgica; 2004-Portugal; 2008-Áustria e Suíça; 2012-Polónia e Ucrânia e 2016-França. É verdade que tem sido um campeonato feito sem conseguir e convencer seja quem for, em especial para aqueles desportistas mais realistas ou mais atentos e apreciadores desta modalidade. Mas se o objectivo, como afirmou, muito convicto e numa expressão super-realista do que estava a falar, numa (daquelas), e já são algumas conferenciais dadas por terra gaulesas, para os órgãos da comunicação social, recentemente pelo seleccionador nacional Fernando Santos, se os objectivos da selecção de Portugal e se for necessário chegar à final próximo dia 10 de Julho, e poder estar presente no Estádio de França o Saint-Denis, só com empates, assinava logo ali por baixo, opinou naquela altura que preferiu tal afirmação, que passei a citar. E, efectivamente assim tem sido em todos os jogos feitos somente de empates e como tal, lá se tem vindo a confirmar-se e a cumprir até ontem a tal “profecia” dos empates, e a selecção de Portugal, jogo após jogo, lá tem vindo sorrateiramente a manter-se nestes EURO-França 2016, com sorte ou azar, com algumas más arbitragens que nos tem prejudicado, bolas a baterem nos postos e no meio de algumas más prestações deste ou daquele jogador, a realidade é que lá temos vindo, pé ante pé a galgar degrau a degrau, as eliminatórias deste XV Campeonato UEFA-EURO 2016-França, tendo ontem atingido as meias-finais, por culpa de uma Polónia, que não soube tirar partido de ser melhor equipa, (desculpem-me alguns leitores deste meu ponto de vista), só vindo a baquear na “lotaria” das grandes penalidades. Tal como já tinha acontecido nos quartos-de-final frente à Croácia, que foi superior à nossa selecção, mas no rasgo de sorte (finalmente), o Ricardo Quaresma, (o mal amado, por onde passou, quer o Sporting CP e o FC Porto), lá desfez as dúvidas e a escassos três minutos do final daquele doloroso prolongamento atirou com ganas e com oportunidade e fome de golo, a nossa selecção rumo aos quartos-de-final desta competição.
Mas como afirmam alguns daqueles mais especialistas e entendidos nesta matéria que é o futebol ou o desporto em geral, a sorte sempre faz parte e acompanha os campeões. Então se assim for, decerto com a tal sorte que por vezes nos tem fugido noutras ocasiões, podemos perfeitamente estar à altura da conquista de uma grande competição, que sempre fugiu à selecção principal de Portugal, na modalidade dos “milhões”.

Já não será tempo, mais do que suficiente para podermos, mesmo “ao pé-coxinho”, vir a ganhar uma grande competição e sermos um povo mais feliz e sorridente, por alguns momentos, nem que seja aos “pontapés numa bola”?

(Texto-opinião, publicado na edição Nrº. 45960 do Diário de Notícias da Madeira de 4 de Julho de 
  2016)
(Texto-opinião, (resumido) publicado na edição do Correio da Manhã de 6 de Julho de 2016)
(Texto-opinião, publicado na edição online, secção "Escrevem os Leitores" do Jornal  RECORD de 7 de Julho de 2016)

MÁRIO DA SILVA JESUS


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