Por certo assistir ao vivo no local, ou televisionado, a um jogo de Futebol será fascinante, e sentir o clube pelo qual se tem mais afeição ganhar, ainda mais.
Por certo entender muito de jogadas e de como se poderia fazer melhor, também será fascinante. Porém, para um total desconhecedor de Futebol, parece excessivo o tempo que este “toma” tudo e todos os meios de comunicação social até não especializada, e sobretudo as televisões.
E, parece demasiado, mas por certo é erro de análise de quem nada entende, a concentração de “atenções” que o Futebol cria, de tal forma, que temas que nos mexem com o nosso quotidiano ficam para segundo ou terceiro plano, quando se sobrepõem com o Futebol. E é algo que passa os tempos e se mantem, já assim era no Estado Novo - fazendo partes dos 3 F´s, Futebol, Fátima e Fado - e continua nestes 40 anos de Democracia.
E o Futebol vence na primeira linha vontades e desejos, o que estranhamente - ou talvez não- jamais acontece no quotidiano das nossas vidas, e não faz da mesma forma “mexer” a sociedade civil. Haverá por certo que empenhar todos os cidadãos num mesmo fito, num mesmo “desafio”, que vá para além do Futebol, este, que abafa tudo o resto no momento e se lhe sobrepõe. Mas, convenhamos, que é algo que acontece com 99% da População, logo, haverá razão para assim acontecer.
Mas, esperemos que com o evoluir do tempo em democracia, seja possível haver empenho de 100% da População em tudo o que nos afecta e nos pode criar um melhor presente com um melhor futuro, como o que já acontece a 99% com o Futebol.
Todos beneficiaríamos, por certo, sempre sem violência, mas com verdadeiro empenho e sem sensacionalismo, fáceis!
O 1.º de Maio de 2014, coincidiu com o jogo Juventus-Benfica. No próprio dia (TVs, Rádio) e dias seguintes (TVs, Rádio, Imprensa), a comunicação social centrou a sua atenção e destaque no jogo de futebol. Tentou esconder o 1.º de Maio - Dia Mundial do Trabalhador e impedir que as pessoas discutissem o seu significado e objectivos. Já o império romano dava circo, para que o povo se esquecesse do pão que não tinha.
ResponderEliminarO futebol é um analgésico. Não é por acaso que quase todos os dias há transmissões na TV, e, quando não há jogos nacionais, há espanhóis ou ingleses, com a intenção de que acompanhemos as provas onde actuam Cristiano Ronaldo ou José Mourinho. Em Roma, era o pão circo, mas, hoje em Portugal, é o futebol sem pão.
ResponderEliminar