JÁ NÃO HÁ ESTRANGEIROS A MAIS NO NOSSO FUTEBOL?

Hoje, somente um pequeníssimo e breve apontamento, para não saturar todos aqueles leitores, que são visita habitual deste espaço, especialmente aqueles mais dedicados a este fenómeno do desporto rei. Uma simples conversa de simples leitor para os leitores.

Com o chamado último dia do mercado de inverno, contratações de compras, vendas, trocas e empréstimos, de jogadores, deste enorme, vastíssimo e “quiçá” mercado industrial, que é esta máquina do mundo do futebol, onde são movimentados milhões de euros, sabe-se lá, com que forma de transparências financeiras, em especial por parte da maioria dos clubes em Portugal, (a maioria deles a passarem dias negros com as suas tesourarias), mas essencialmente recaindo mais as atenções, nos mais endinheirados os chamados “três grandes”.

Continuam, como já uma vez, vim a público, neste mesmo espaço, dar a minha modesta opinião, os clubes a gastarem milhões de euros, e a empenharem as suas tesourarias, caindo alguns clubes nos precipícios das más gestões, na aquisição de jogadores, muito deles pouco conhecidos ou de qualidade duvidosa para o grande público amante do futebol.

Porque que em vez de serem gastos esses mesmos milhões, em jogadores da “estrangeirada” não serem gastos, esses cifrões, em prol de jogadores das suas camadas de formação ou como  hoje, caiu na moda, nas suas Academias.

Não é novidade, para ninguém o que vou relembrar neste espaço, pois já outras vozes o fizeram. Para quando uma legislação séria e que só podia, decerto trazer benefícios, a médio-longo prazo, para o próprio futebol de, o(s) organismo(s),  que tutelam esta grande máquina, regularem de forma quanto ao número máximo que cada clube português podia e devia utilizar nos jogos.

Abriam assim mais as portas há possibilidade dos nossos jovens poderem dar mais vezes nas vistas e passavam-se a pensar em termos de futuro, mais na nossa selecção, que pelo andar da “carruagem, pouco engrenada” , um dia destes temos que nacionalizar tudo o que vem do estrangeiro para representar a nossa selecção.

Um assunto a ser pensado seriamente.

(Texto-opinião, publicado na edição online, secção "Escrevem os Leitores" do  Jornal RECORD de 03 de Fevereiro de 2015)

Mário da Silva Jesus