quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Ecos noticiosos do meu país


1 - Energúmenos da pior espécie, após a entrega da 5ª bola de ouro a Messi, vandalizaram a estátua de CR7, no Funchal, inscrito nela o nome do seu arqui-rival do Barcelona.
Só faço a seguinte pergunta: o que terá motivado tanto ilhéu de estupidez?

2 – O barril de petróleo baixou para níveis inferiores a 30 dólares, quando ainda há bem pouco tempo rondava os 100 dólares, e na memória ainda temos os 120.
Todavia as petrolíferas de venda ao retalho dos combustíveis, que operam em Portugal, esqueceram tal facto, não acompanhando tal decalagem, baixaram somente uns míseros cêntimos, não seguindo, portanto, tão abrupta descida no consumidor.
E porquê? Querem ganhar tudo, na compra e na venda?

3 – Junto ao nó labiríntico de Santo Ovídio, em VNGaia, está a proceder-se à construção de uma terceira via na A1, pelo que o pontão que a suporta - compreendido entre a Rua Fonte dos Arrependidos, em direcção à Rechousa -, foi encerrado ao trânsito local, na via EN1, criando muitíssimos constrangimentos à população local.
Até aqui tudo bem, dado o presumível e almejado desafogo de trânsito na A1.
Mas estar encerrado o referido pontão durante um ano é que nem ao diabo lembra, pois já há muito que não estamos nos tempos de Santa Engrácia.
Então, onde estão a tecnologia de ponta, a eficácia e a prontidão da nossa engenharia de construção civil?
E por que não se trabalha ininterruptamente? Ou há falta de pessoal?
Vão à empresa de construção Soares da Costa, que terão 500 trabalhadores ao alto, há muito à espera de trabalho, ou será por VNGaia estar a 330 quilómetros da capital do reino, que só tem olhos para o seu umbigo?


José Amaral

5 comentários:

  1. O Amigo Amaral, como de costume, está atento aos problemas emergentes do dia-a-dia do nosso país e isso é bom porque chama a tenção de muita gente. Contudo, na base de muitos erros e crimes apontados, no que respeita à economia e finanças, a "coisa" está a começar a colocar-se muito difícil, pois, segundo as últimas notícias, foi adiada uma colocação de títulos de dívida no mercado internacional, porque os bancos estrangeiros estão a perder a confiança no nosso país. Espero que isso não passe de boato ou de situação passageira, pois, como infelizmente vivemos do crédito internacional isso tornar-se-ia dramático. É preciso olhar permanentemente para os pilares que suportam o edifício, porque é essa a base que o suporta. Uma ou duas janelas com os vidros quebrados, produzem mal aspecto, mas não fazem cair o edifício. Um abraço ao José Amaral pelo ânimo que dá este blogue, que me parece está um pouco adormecido, pois raramente estão a surgir comentários às comunicações/artigos.

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    1. O meu Caro Amigo é sempre muito generoso para comigo, escrevendo coisas muito bonitas aquilo que vou garatujando. Obrigado, pois, por tudo. Um abraço.

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    2. Caro José Amaral, parabéns pelo seu artigo. Só de salientar que apesar de concordar consigo, relembro-lhe que os custos do gasóleo e gasolina estão, em Portugal fortemente constrangidos pelo peso da carga fiscal, que representa entre 55 a 65% dos custos. Além disso, o mercado de produtos refinados, por vezes, regista variações diferentes, do que se verifica nas cotações do petróleo e há ainda que contar com a desvalorização do euro face ao dólar. Porém, é evidente que existem ineficiências no mercado nacional, que potenciam o conluio entre as grandes empresas de distribuição, o que agrava a factura aos consumidores. Neste caso, a entidade regulador demonstra-se incapaz de intervir e acabamos por ser os mais penalizados.

      Cumprimentos
      João Ramos

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    3. Caro João Ramos, grato porme ter lido, agradeço muito o seu contributo. Obrigado.

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