UM IMPOSTOR
No dia em que
é notícia o desaparecimento físico de um ícone da música pop, em vida mimoseado
com o nickname “camaleão”, pela genial diversidade das suas facetas, o JN de
hoje escalpeliza, em dois notáveis textos insertos na pág. 2, de Paula Ferreira
e Mariana Mortágua, o “camaleão” candidato a presidente da República Marcelo
Rebelo de Sousa.
Escreve Paula
Ferreira:
“Não soam a
verdadeiro as palavras do professor. Ou, pelo menos, não foi isso que mostrou
aos portugueses, durante longo tempo, no gesticulado papel de comentador
televisivo.
Apageado pela
maioria dos comentadores, o brilhante comentador político estaria eleito com
uma larga maioria de votos. Provavelmente será eleito, mas o homem que atravessou
de sorriso aberto uma das maiores crises, em ameno solilóquio dominical,
transfigura-se. Há outro Marcelo.
Escreve
Mariana Mortágua:
Marcelo
continua obscuro sobre o actual Governo. Diz que o papel do presidente é
“desdramatizar”, conciliar Esquerda e Direita. Quer isto dizer que, se for
eleito, forçaria um Governo de bloco central, o tal regresso à “união” da
sociedade.
Uma coisa é
certa, há três Marcelos: candidato
Marcelo; comentador Marcelo e só-Marcelo. Em suma, Marcelo Rebelo de Sousa não
é de confiança.
E agora vai
uma achega minha:
No início
desta “saga”, o endeusado professor afirmou, que o ouvi eu e há-de ter ouvido
muita gente, que se fosse eleito faria um único mandato de cinco anos.
Questionado um dia destes sobre o assunto, o inefável senhor já não dá resposta
concreta…
Amândio
G. Martins
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