Inaceitável pesporrência...
Já lá vão uns bons anos, estalou em Viana do Castelo uma polémica que custou ao partido a que pertencia o autarca de então, um tal Branco de Morais, ter perdido a autarquia para o PS até hoje; teve o homem a ideia de jerico de anunciar que ia retirar ao nome da cidade o “Castelo”, com o argumento de que aquela pequena palavra custava muito dinheiro na impressão da papelada burocrática.
Só que a população não achou graça nenhuma àquilo e correu com o homem nas eleições seguintes, ficando aquele Concelho a ser ininterruptamenhte governado pelos socialistas desde então, com gente respeitada e que tem merecido ser reeleita; ao anterior, o médico Defensor de Moura, que até chegou a protagonizar uma candidatura à presidência da República, podemos vê-lo com frequência no hospital da cidade, ULSAM, envergando a bata característica, prestando serviço no encaminhamento dos utentes para os serviços que procuram, como presidente da Liga dos Amigos do Hospital.
O actual presidente da Câmara, José Maria Costa, também tem recebido apoio das populações para a maior parte das decisões que tem tomado na modernização da cidade; todavia, talvez por estar a ficar fora de prazo, anda agora a mostrar inaceitável arrogância, sempre que as gentes lhe mostram desagrado pelo que faz, como já aconteceu, como presidente da CIM do Alto Minho, com a “entrega” da distribuição da água às populações de vários Concelhos a uma empresa privada, cujo comportamento vem sendo censurado.
A polémica agora prende-se com o abate de vinte plátanos para construír uma rotunda no Cabedelo, obra que os moradores da zona “embargaram” provisoriamente, esperando que a Câmara encontre uma alternativa que evite o “arboricídio”; só que o excelentíssimo presidente não encontra melhor argumento que não seja desvalorizar o interesse ambiental das árvores: “Falamos de plátanos que a JAE plantava quando construía estradas nacionais, sem valor ambiental”. De facto, é verdade que a JAE tinha o bom hábito de plantar árvores na beira das estradas e seus logradouros; agora, parece que o que dá prazer a estes senhores é derrubar, em vez de plantar...
Amândio G. Martins
A febre "rotundeira" no nosso país, ainda para mais à custa da destruição de árvores...
ResponderEliminarConfesso que fiquei durante muito tempo confinado em casa, cheio de medo, desde que o Costa de Viana apareceu com aquele ar de mauzão, à frente dos seus advogados, em frente ao Prédio Coutinho.
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