sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Lealdade pontapeada

 

Como eles se merecem......

 

 

Como aquele sujeito que, tendo aprendido a conduzir automóvel num “carocha”, toda a vida teve carros daquele modelo, porque não se ajeitava a guiar outros, assim também aquele argentino tornado famoso a jogar futebol em Barcelona, nunca se conseguiu libertar da colectividade onde cresceu e se se fez notado.

 

E o clube onde se consumiu mostra-se de tal forma reconhecido que, agora que se quer ver livre daquilo, terá que pagar setecentos milhões, que é o valor da “cláusula de rescisão”, apesar de ter no contrato uma alínea que lhe permitiria saír a custo zero; o “marreco” bem esperneia, só que a entidade patronal tem da tal alínea um entendimento diferente, e como a inteligência do pontapeador não vai muito para lá do chuto -  ou teria procedido como aquele português que ele gostaria de ser, que foi campeão em diferentes latitudes -  parece estar metido num sarilho...

 

 

Amândio G. Martins

3 comentários:

  1. O jovem é "marreco" ( e, pelo visto, "matreco"...), "burrito" também, na "xixa" só mexe bem porque porque os outros deixam....Enfim, uma "construção" catalã...

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  2. Foi mostrada ontem, e eu ouvi a parte mais "picante", uma entrevista onde o jogador se queixava da falta de palavra do presidente, que lhe teria garantido que sairia quando quisesse, para agora lhe atirar à cara com os 700 milhões de indemnização, que ele não tem como pagar, vendo-se obrigado a ficar mais um ano, contrariado, porque o clube não tem um projecto ganhador. E como, de forma alguma, iria pleitear em tribunal com o clube da sua vida, sacrifica-se até terminar o contrato...

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  3. Afinal "a montanha pariu um rato". O "raton", perdão, o Lionel descobriu que o Barça é o clube do coração e... fica.

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