Se o que vou dizer é mentira, faço-o baseado na informação colhida no "Jornal da Noite" da RTP1 de ontem. Na análise do discurso de Ursula von der Leyen no Parlamento Europeu sobre o "estado da UE - aliás muito estimulante sob todos os pontos de vista - foi-nos dito que uma das propostas é "uma base comum no salário mínimo". E aqui fiquei a saber que há uma "meia dúzia" de países que não o tem; que Portugal está a "meio da tabela" de todos os países da UE e que o valor português é de... 740,83 euros! Arregalei os olhos, mas logo os fechei pois, afinal, o nosso país é um dos três - os outros são Espanha e Grécia - em que o salário é recebido durante 14 meses e não em doze, como os outros. Ou seja, os 635 euros que são aduzidos em qualquer informação/discussão, não são realmente o valor real. Será um "pormenor"? Rigorosamente não o é. Não comecem já a olhar-me de viés, pois não é a defesa da justiça salarial, mesmo com o valor mais elevado. Somente não gosto que me "atirem poeira para os olhos".
Fernando Cardoso Rodrigues
Bem visto.
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