Mais um “plano” inútil?...
O Governo encomendou a um especialista um plano de grande abrangência, para a recuperação económica de Portugal no espaço de dez anos, plano este que tem dado muito que falar, desde logo quando o anterior ministro das Finanças se referiu ao “expert” como alguém com quem nunca tinha falado o que, podendo não querer dizer nada é, no mínimo, algo estranho; entretanto, a “analista financeira” Cristina Azevedo escreveu no JN que há naquele calhamaço muitos conceitos elaborados e que não consta nele qualquer referência ao modelo de governação territorial.
Respondendo no Parlamento a críticas do PSD, o prof. Costa e Silva disse que o Plano que traçou a pedido do Governo, com uma visão estratégica para o país, não é de acção, admitindo existir uma grande desconexão entre vontade política e execução; de facto, diz Costa e Silva que o PSD suscita um problema que faz parte da sua perplexidade: “À medida que fui desenvolvendo o plano e o contacto com vários organismos, vi que há uma grande vontade a nível político de fazer coisas, mas quando se desce no sistema há uma grande incapacidade de converter os planos em realidade”. Ora bolas, digo eu...
Amândio G. Martins
A frase que cita de Costa e Silva suscita-me dois "bitaites": a "grande vontade" a nivel politico é-o mesmo ou não será uma " fibrilação" que mexe mas não bombeia? a que nivel exacto começa a "incapacidade" para converter?...
ResponderEliminarSei que a primeira condiciona a segunda, mas.... bom, acordei de " mau humor" e.... mais vale deixar seguir o Plano...
Ah, mas há uma coisa de que não duvido a intenção e será imprescindível: o portal onde, "tim tim" por " tim tim" se explana como a execução se vai fazendo. Mas intuo que aí começarão as injecções.
"... começarão as OBJECÇÕES."
ResponderEliminarO que, a meu ver, fica subjacente no que diz o homem é que se realmente há vontade política, é indispensável começar já a "olear" a máquina...
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