Hoje é o 41º aniversário do Serviço Nacional de Saúde e é um gosto assinalá-lo, até porque nele trabalhei toda a minha vida profissional. Mas não só por isso e sim, principalmente, porque é, com certeza, a grande obra do Portugal democrático nascido com o 25 de Abril, para além da própria liberdade..
Dito isto, que é o pricipal, não resisto a explicar porque é que estou a usar a escrita em extenso e não a clássica sigla "SNS". É que esta alberga também o "outro" SNS, o total, o que engloba todo Sistema Nacional de Saúde, com as suas componentes pública, privada e social . O que, não tendo eu nada com contra as duas últimas, é usado - umas vezes por "incúria", outras "intencionalmente" - para não situar valorativamente no escopo social, o "local" de cada uma na arquitectura dos princípios do Estado português. Ainda hoje, num artigo a "três mãos" dos bastonários das Ordens da área da saúde - Farmacêuticos, Enfermeiros e Médicos - para assinalar a efeméride, vindo no Público, não se hierarquiza a importância de cada uma daquelas partes, antes dando-lhes valor igual, sem relevar a centralidade da pública ( SERVIÇO Nacional de Saúde ) no sistema global. Subtil mas... intencional, sem dúvida.
Fernando Cardoso Rodrigues
Um pouco tardiamente, venho aqui expressar os meus votos de parabéns ao Serviço Nacional de Saúde. Mas também a si, Fernando, pela dedicação que se lhe adivinha à "causa". O resto são cantigas, mas cuidado com elas...
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