Aberração do Entroncamento...
Um moralista de meia-tigela, funcionário da CP com funções de revisor, extrapolando daquelas funções, importunou uma moça que viajava no comboio onde ele desempenhava a sua tarefa, implicando com a forma como a jovem ia vestida; a passageira, que exerce a profissão de “modelo” e sempre viaja naquele meio de transporte, revelou que o revisor, depois de levar imenso tempo a espreitar-lhe para o decote, teve o desplante de a repreender desta forma: “No comboio desse jeito? Há normas para viajar no transporte público. Acha que andar assim, com as mamas de fora, é decência? Fica a saber que não tem condições para viajar assim, a provocar os homens todos”.
A moça, além de apresentar queixa na Companhia, revelou também nas redes o episódio, tendo recebido todo o apoio e um pedido de desculpas da CP, que revelou ser o funcionário “pastor” de uma comunidade do Entroncamento, não esclarecendo a que seita pertence – mas que eu intuo poder ser aquela coisa brasileira chamada IURD – e que já anteriormente havia sido enviado por um supervisor ao psicólogo da empresa, o que sugere que não é a primeira vez que faz tropelias semelhantes.
Correcta a postura da Companhia, que diz em comunicado transcrito no JN: “Comprovada a existência de uma conduta inadequada do operador de revisão e venda, a empresa determina a instauração de um processo disciplinar, porque não se revê e repudia este tipo de comportamento, apresentando desculpas à ofendida”.
Amândio G. Martins
E se este idiota vier a ser julgado pelo Moura?
ResponderEliminarParece não ser caso para tanto, mas umas mamas "desnudas" fariam o Moura salivar de raiva, transformando o tal "pastor" num heroi da defesa da moral...
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