O mundo está a caminhar para um beco sem saída. A crise económica, os conflitos, a insegurança, as catástrofes naturais e a falta de diálogo entre as nações são os grandes problemas da atualidade. O cenário internacional está cada vez mais difícil e, pelo que parece, não há soluções a curto prazo para as questões supracitadas. O consenso político entre as potências mundiais, sobre os problemas que afetam milhões de seres humanos em todo o planeta, e a busca pelos ensinamentos de Deus parecem ser duas vias que poderão livrar-nos do colapso.
Mas, infelizmente é uma pena ver que esses caminhos não estão sendo vistos como prioridades para a Humanidade. O que está a ser valorizado é a demostração de força, a intolerância e a luta constante pelo poder e dominação!
Nos dias hoje, a vida já não possui o valor que tinha. Milhares de pessoas perdem as suas vidas e as suas liberdades em guerras cuja razão de ser não existe. Muitos Estados já não têm mais capacidade para proteger os seus cidadãos dos crimes organizados e dos ataques terroristas perpetrados por grupos radicais, como o Estado Islâmico e o Boko Haram.
A solidariedade entres os Estados é algo que se está a tornar cada vez mais difícil e menos importante. As instituições Internacionais criadas com o objetivo de promover a paz mundial e os direitos humanos vêm fazendo pouco ou nada face à situação calamitosa que se vive em muitas partes do globo - Médio Oriente, África e em algumas partes da Europa e América. Mas como isso é possível? Talvez porque os seus membros estão mais preocupados com os seus interesses do que com os da Humanidade? Esta é a pergunta que fica para a sua reflexão.
Ângelo Semedo (DN, 7-9-2015)
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