Perante o presidente da União das Misericórdias, o primeiro-ministro defendeu que a realidade do país é agora diferente e que os portugueses vão ter mais rendimentos.
A pouco menos de um mês das eleições, Pedro Passos Coelho defende que o pior já passou e que, apesar de os últimos 4 anos terem sido tempos difíceis para o país, os portugueses podem agora olhar para o futuro com mais optimismo.
O primeiro-ministro considerou que as respostas sociais dadas durante a crise têm que ser, nos próximos quatro anos, "adequadas a outras circunstâncias e a outros tempos".
"Os anos que temos pela frente são anos em que a solidariedade tem ainda uma resposta importante a dar, será uma resposta diferente daquela que tivemos nos anos de maiores dificuldades", disse Pedro Passos Coelho, durante a cerimónia em que recebeu uma condecoração da Confederação Internacional das Misericórdias.
"Temos vindo a observar um crescimento da atividade económica e, portanto, uma resposta mais favorável do ponto de vista da criação de emprego e do emprego sustentável. À medida que perseguirmos este caminho da recuperação é muito natural que, juntamente com outras medidas que estão projetadas, os rendimentos dos portugueses possam vir progressivamente a melhorar e as respostas sociais deste tipo que funcionaram tenham que ser adequadas a outras circunstâncias, a outros tempos", realçou.
O primeiro-ministro destacou o papel das cantinas sociais junto das pessoas que mais precisaram de assistência ao nível alimentar, sublinhando que os próximos quatro anos "apresentam outra perspetiva".
Passos Coelho adiantou que Portugal não vai precisar de "tantas cantinas sociais no futuro", sendo, no entanto, preciso outras respostas sociais importantes.
O primeiro ministro não deixou, no entanto, de notar que quatro anos depois, as desigualdades no país são ainda uma realidade.
"Nós precisamos agora de dirigir a grande parceria que temos e verdadeira com as instituições de solidariedade social, aonde as misericórdias têm um papel de destaque, para outros objetivos que precisamos de alcançar", disse, afirmando que uma dessas respostas está relacionada com o envelhecimento da população.
No seu discurso, o primeiro-ministro referiu ainda que as respostas do Estado para estes problemas "serão demasiado incompletas se não" contarem com as misericórdias portuguesas e com as instituições de solidariedade social.
Artigo retirado da net noticiado no JN, pág, 11) de hoje 11.09.2015
Claro que nunca insultei ninguém. Pois quem sou eu para tal comportamento? Isto ao pedido - introito - acima vertido.
ResponderEliminarAgora, comentando o meu Caro Jorge Morais, direi que são comoventes as palavras do 'nosso' primeiro, aquando da distinção de grande mestre de rapina das misericórdias. Que alguém tenha misericórdia de nós, que bem precisamos.
Amen, senhor José Amaral.
ResponderEliminarEles condecoram-se uns aos outros, segundo os seus próprios interesses, que muitas vezes, têm por finalidade objectivos económicos de grupo. Daí, as comendas já pouco representarem, ainda que algumas sejam justas, mas a maioria são apenas vaidade e vacuidade. É o mundo que temos e que, muitas vezes porque estivemos desatentos, ajudámos a criar. Perante a realidade, as lamúrias pouco ou nada valem, mas é preciso denunciar as situações para ver se despertamos.
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ResponderEliminarCom a sua cortante ironia, digo, apoiado! ao amigo Zé Amaral.
ResponderEliminarSugiro que estes apoios tipo cassete à critica pessoal do senhor Amaral que expôs, e muito bem, a sua opinião pessoal, enviem a vossa, se a tiverem, para a imprensa pois logo após ter colocado aqui o artigo retirado da net, para além do JN a noticia vem noutros jornais. Com respeito a “denunciar as situações para ver se despertamos “ fez-me lembrar o Nobel entregue a quem mandou para o desemprego 34 colegas jornalistas por discordarem do partido que prega a democracia.
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