quarta-feira, 7 de maio de 2014

Um dia há-de ser Escritor!

No dia 24 de Abril, como poderei provar, mandei, como normalmente, via e-mail o artigo abaixo! Depois, vejam o que aconteceu!

Eis o texto da minha autoria, enviado para o JN, Público e Expresso

1º de Maio; “Dia do empresário a recibo verde”.

Empresários, sim, porque trabalhadores, como os que foram vítimas da repressão, por reivindicarem melhores condições de trabalho, no célebre 1º de Maio de 1886, em Chicago, estão, agora, transformados em colaboradores (que fino!) das empresas, deixando para trás a agora quase pejorativa designação de operários. Os sindicatos estão a perder força, porque a grande força de trabalho assenta em trabalho precário, e em nome individual, baseado na pomposa designação de “Empresários em nome individual”
Consórcios de empresas, já existentes ou constituídas na hora, a quem são adjudicadas grandes obras de milhões de euros, para as executarem recorrem a subempreiteiros,  estes a outros subempreiteiros, que, por sua vez, utilizam células individuais de força de trabalho; os tais “empresários, em nome individual”, sem força coletiva para reivindicarem e sempre à mercê da força do capital, esse sim, sempre unido; qual gigante sanguessuga de suores e lágrimas dos trabalhadores, mantidos sempre nos mínimos da remuneração, porque senão deixam de ser competitivos, dizem os capitalistas! Nas mãos dos grandes patrões, o trabalho, tudo ele, tende a ser precário, tanto no tempo como na remuneração ao serviço da máxima rentabilidade! Quando não dá lucro, logo se descartam os trabalhadores, sem quaisquer preocupações sociais, essas são remetidas para o Estado, que por sua vez, atualmente, liderado por ideais liberais, tende a ficar também isento de responsabilidade. Quarenta anos após o 25 de Abril, tenho a sensação de que somos governado por uma “Empresa de Ministros, em nome individual”, a termo certo, remunerado a recibos cor de rosa, ao serviço duma multinacional; a TROIKA, e que passam regras faturas ao povo português, a quem, para compensar a miséria, até dão carros de topo da gama. O liberalismo galopa e vai espezinhando valores sociais e morais, abrindo desenfreado caminho ao salve-se quem poder, golpeando o valor do coletivo, através da promoção do bonito “empreendedorismo” em nome individual!
De tal modo não me admira se a expressão religiosa do “Venha a nós”, seja substituída pelo “Venha a mim”, com cada um a tratar de si sem que haja quem trate de todos!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar
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 Publicado, no dia 1/ maio/2014, com outro título e com um falso, autor no JN



Hoje, apareceu, ligeiramente. modificado no Público, com o mesmo falso autor!

Devido a um milagre, vindo de São João Lampas, Sintra, este meu artigo apareceu, no dia 1 de Maio, no JN, sob o título de os "Operários estão fora de moda",  como sendo de Vitor Colaço Santos, e-mail mpolanah@gmail.

Hoje, ao comprar o "Público", verifiquei que, com algumas ligeiras alterações também foi publicado como sendo de  Vítor Colaço Santos, de São João Lampas!

Num artigo anterior, deste senhor; "Uma atitude que não surpreende", publicado no JN em 25/04/2014, verifiquei que também usa o e-mail de cyntrascrita@gmail.com

Segundo a reportagem do Público, de que retiro excerto, este senhor esteve na Casa da Música., no Porto.De acordo com o relatado pela dupla de jornalistas presentes, Ana Duarte e João Ribeiro, interrogo-me se este senhor não será um plagiador compulsivo a precisar de tratamento?

O meu, (meu, meu)artigo,  publicado em dois jornais diferentes, em datas diferentes, com um falso e repetido autor!?

Eis a parte transcrita da reportagem , feita na Casa da Música, no Porto!


“Vítor Colaço Santos, 58 anos, "adepto dos transportes públicos", apanhou um autocarro, um comboio e o metro para chegar de Sintra à Casa da Música, perguntando-se por que é que os seus textos "não vêem a luz do dia há dois meses". Sempre muito efusivo, refere: "As minhas letras são como o meu pão e eu defendo o meu pão com o meu suor e com a minha inspiração". Entusiasmado, continua explicando que escreve com o objectivo de "actuar como um lobby de pressão junto da direcção" e que escreve porque "amava ser escritor mas não consigo ser escritor".

Realmente, a ânsia deste senhor em ser escritor leva a que não surpreenda que tome "Atitudes que não surpreendem"! 

Nota: Tenho estado em contato com o JN para que esclareçam do sucedido!

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Cabeçalhos
Data: Hoje, 17:34:41 WEST
De: figariano@sapo.pt República Portuguesa
Para: Lucilia Santos <lsantos@publico.pt>
Cc: figariano <figariano@sapo.pt>
Assunto: Re: Falso autor (do Figas) Att. Lucília Santos
Texto (2 KB)
Boa tarde.
Agradeço a informação.
Como complemento, informo que no dia 24 de Abril, p.p., enviei ao "Público" o texto abaixo, guardado na minha pasta das msgs enviadas e que não foi rejeitada, mas que, naturalmente, não mereceu atenção jornalística.

Por fim, informar que esse "senhor" Vítor Colaço Santos, já antes tinha conseguido que o JN tivesse publicado, no dia 1 de Maio, o meu referido artigo, como se fosse da sua autoria! Aguardo esclarecimentos do JN.

Quanto ao "Público", jornal com nome  a defender, que tome as medidas dnecessárias: Irradiação pura e simples desse plagiador.

Para mentir basta os políticos que temos!
Atenciosamente
Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

Quoting Lucilia Santos <lsantos@publico.pt>:

[Esconder Texto Citado]
Boa tarde
O artigo a que se refere, não chegou ao Publico, e a carta que chegou e foi publicada, é a que se encontra em anexo. Peço desculpa pelo incómodo, mas o leitor Vitor Colaço Santos, costuma enviar textos para o Publico.
Os melhores cumprimentos
Lucilia Santos


      "Os operários estão fora de moda


Os trabalhadores, como os que foram vítimas da repressão, por reivindicarem melhores condições de trabalho, no célebre 1º de Maio de 1886, em Chicago, estão agora transformados em colaboradores (que luxo!) das empresas, deixando para trás a agora quase pejorativa designação de “operários”. Os Sindicatos estão a perder a força, porque o grande volume de trabalho assenta em trabalho precário, e em nome individual, baseado na pomposa designação de «empresários em nome individual». Consórcios de empresas, já existentes ou constituídas na hora, a quem adjudicadas grandes obras de milhões de euros, para as executarem recorrem a subempreiteiros, estes a outros subempreiteiros, que, por sua vez, utilizam células individuais de força de trabalho: os tais «empresários em nome individual», sem força colectiva para reivindicar e sempre à mercê da força do capital, esse sim, sempre unido, qual gigante sanguessuga de suores e lágrimas dos trabalhadores, mantidos sempre nos mínimos de remuneração, porque senão deixam de ser competitivos. Dizem os capitalistas, claro.

                                    Vítor Colaço Santos – tlm:919976299
                                    Estr. Principal, 34 – Areias
                                    2705-432 S. JOÃO DAS LAMPAS "  


-----Original Message-----
From: figariano@sapo.pt [mailto:figariano@sapo.pt]
Sent: quarta-feira, 7 de Maio de 2014 15:11
To: Cartas ao Director
Cc: figariano
Subject: Falso autor (do Figas)


Boa tarde:
Cumprimentos:
Infelizmente, hoje tive a desagradável surpresa de ver um artigo meu, no Público, sob o nome dum falso autor; Vitor Colaço Santos.

O título original do artigo é "1º de Maio, dia do empresário em nome individual a recibo verde", todavia publicado sob o título "os operários estão fora de moda", com um nome falso de autor: Vitor Colaço Santos.

Foi no passado dia 24 de Abril que enviei o referido artigo para o Público, mas agora tive o desgosto de o ver plagiado  e usurpada a sua autoria.
Aguardando uma correção ao sucedido
Atenciosamente
Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

1 comentário:

  1. Já fiz o meu sincero comentário sobre o assunto no texto epigrafado CENAS DE UM PLAGIADOR, pelo que gostava de ouvir outras opiniões no sentido de se apurar toda a verdade.

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