Nota: mais um poema criado anteriormente a outubro de 1988
Que vidas
Pobre velhinha
mendigando o
pão-nosso
de cada dia
na soleira de cada
porta.
Pobre operário
que tanto trabalhou
que tanto produziu
e sem nada ficou.
Pobres jovens
em desvarios
inoportunos
provocados por todos
nós.
Ó hipocrisia das
hipocrisias
em aliciamento róseo
e em dádivas de nada.
Ó vidas tristes
tristes vidas sem
viver
viver assim não se
pode
assim viver é morrer.
José Amaral
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.