«À minha maneira»

A liberdade anda de mãos dadas com a igualdade, dizia o José Rodrigues.

A liberdade também é uma questão de verdade e de consciência.

Hoje ouvi a playlist de Isabel Santos na TSF, deputada do PS. Terminou-a dizendo "como tudo na vida, esta é a minha escolha musical". E foi assim que ouvimos os Xutos & Pontapés...

A liberdade também se poderá definir deste modo, digo eu: o fazer, o dizer, o vestir, o ir, o sentir, o acreditar, o pensar, o viver "à minha maneira". 

Ser livre é poder ser assim: à minha maneira.

"Eu hei-de esculpir o futuro ao jeito do criador que extrai a obra de mármore a golpes de cinzel. E caem uma a uma as escamas que escondiam o rosto do deus. E os outros dirão: Este mármore continha este deus. Ele o que fez foi encontrá-lo. E o gesto dele não passava de um meio. Mas eu cá digo que ele não calculava, ele forjava a pedra. O sorriso do rosto está muito longe de ser feito de suor, de faíscas, de golpes de cinzel e de mármore. O sorriso não é da pedra, mas sim do criador. Liberta o homem, e ele criará". (Saint-Exupéry)