Depois de cerca de 21 dias completamente em silêncio, sem vir a este espaço dedicado aos leitores, para dar qualquer tipo de opiniões, pois o bom senso recomenda ou antes de mais aconselha algumas vezes a resguardar-nos e a remetermos ao silêncio, para não saturarmos os leitores. Mas hoje apeteceu-me aparecer, se tal me for permitido faze-lo, face ao que aconteceu no final do jogo do passado domingo, protagonizado pelos dois técnicos Jorge Jesus, treinador do SL Benfica e Julen Lopetegui treinador do FC Porto, que após o apito final do árbitro Jorge de Sousa, se envolveram num que parecia ser um abraço fraternal, de dois autênticos campeões e não de dois adversários, mas sim de dois colegas da mesma profissão, que aparentemente pareciam “quiçá” terem aceitado o resultado final, mas que passados alguns escassos minutos virou no descambar de “agressões” verbais, incidente este que consta no relatório do árbitro e do delegado ao jogo, mas o teor da “converseta”, entre os dois treinadores, não está reproduzida, referente ao jogo da ronda número 30 desta Liga Portuguesa de Futebol Profissional, entre o 1º .classificado o Benfica e o 2º. classificado o FC Porto respectivamente, e separados somente apenas por uns magros 3 pontos, cujo desfecho final desse jogo de saldou num empate a 0-0, que poderá assim com este desfecho beneficiar mais os da Luz, na questão da vitória final desta liga, se até ao final não sofrerem qualquer percalço, na caminhada para o título? do que propriamente os comandados do espanhol Julen Lopetegui, que já não está dependente somente de si e da sua equipa, para poderem vingar, com uma vitória final neste campeonato esta época. Mas a quatro jornadas do final desta maratona de 34 jornadas, o FC Porto, já está mais dependente de um deslize dos encarnados. Mas até ao final desta liga muita coisa pode ainda vir a acontecer. Pois na vida dos homens, tudo é possível, mas de concreto o impossível de muitas coisas, há somente uma coisa que é impossível e irreal de acontecer, o homem poder ir à lua a pé. Porque de resto tudo é possível.
Porque de resto matematicamente, nada está ganho para o SL Benfica e nada está ainda perdido para o FC Porto.
E, o que me fez vir hoje a esta secção, foi para me aproveitar da enorme da polémica que está instalada em redor do caso, do que aconteceu no final do jogo do passado domingo, quando após o apito do árbitro Jorge de Sousa, para o final do jogo, a troca de “mimos” que não deu para entender entre os dois técnicos destes dois grandes clubes, e que obviamente está a ser bem aproveitado pela imprensa, e porque não dizê-lo até da minha própria pessoa. Confesso que não conheço pessoalmente os treinados Jorge Jesus e nem Julen Lopetegui, os respectivos responsáveis do SL Benfica e FC Porto.
Não quero defender ou atacar o técnico espanhol Julen Lopetegui, mas como diz o velho ditado…”de Espanha nem bom vento, nem bom casamento”.
Igualmente do mesmo modo que não vou aqui defender, mas pelo contrário criticar o português Jorge Jesus, mas apenas para sublinhar que efectivamente não passa de um bronco e um mau representante linguístico da língua mãe. Todos aqueles que acompanham os meandros do futebol, nem que seja através da imprensa escrita e falada, sabem que JJ, e, não tenhamos dúvidas, para esta realidade nua e crua, é que é um grande treinador com provas dadas, mas em termos de português falado fica muito a desejar. Mas como o mais importante e melhor para o Benfica, é que ele seja um bom treinador, não se pede nada mais…mas muitas das vezes seria simpático da parte dele, se remetesse ao silêncio, não lhe ficava nada mal, e não caía a maior parte das vezes, para expor para o extrema do ridículo. Era aconselhável…não seria?
(Texto-opinião, publicado na edição online, secção "Escrevem os Leitores" do jornal RECORD de 28 de Abril de 2015)
Mário da Silva Jesus
O Jorge de Jesus devia ser subsidiado pelo Ministério da Educação para falar o menos possível. O homem, para além de ser analfabeto, tem orgulho nisso, e prejudica muito o ensino da disciplina de Português.
ResponderEliminarO caso em apreço não passou de 'um bate boca a quente'. Na Sibéria, seria 'um bate boca a frio'.
ResponderEliminar