“Os maridos portugueses andam a matar as mulheres” é o
título de uma reportagem perturbante sobre violência doméstica, escarrapachada
na montra de uma livraria, em um centro comercial.
Sentado em frente, matutei um pouco no que acabara de ler,
para logo lhe mudar o rótulo para ‘Os portugueses andam a matar sem distinção
os seres que lhes deram o ser’.
E. de facto, penso eu, o português é uma amálgama milenar de
povos, sem nunca ter encontrado a cultura social necessária no que toca ao
refrear os maus instintos adquiridos por endogenia acumulada ao longo da sua
gestação multissecular.
Assim, não estou a vislumbrar quando chegará o tempo
aprazado, para que deixe de cometer tão desumanos actos: - o de tirar a vida a
quem lha deu.
José Amaral
É aterrador todo este noticiário sobre as mortes de pessoas assassinadas pelos companheiros, mas as notícias dos assassínios de duas crianças, uma de meses pelo próprio pai e outra de 2 anos pelo padrasto, deixaram-me aterrorizado e infeliz. Há vezes, chego a julgar que esta "civilização" está a chegar ao fim.
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