quinta-feira, 9 de abril de 2015

Poetry Slam


SLAM
Nasceu num país de poetas,
via-se naquele olhar que era mais um!

Nos seus três quilos de peso
carregava toneladas
de esperanças de nove meses de sua mãe!

Cresceu, apurou o olhar e o falar!
Quando à rua saía emoções sentia

Via muitas pessoas,
algumas delas, muitas,
de nome Fernando!

O menino vivia na rua de Camões,
sua mãe dava-lhe de mamar,
sentia seu menino perdido no olhar!

O menino cresceu,
gostava de ver o azul do céu,
mas,
começou a ouvir a palavra estudar e trabalhar.


Sua mãe já não lhe dava de mamar!
No menino aumentava o peso da carne,
porém ninguém sabia o peso do seu espírito,
crítico no seu olhar, que deu em pensar:
Se Deus fez o mundo perfeito
para quê trabalhar para estragar?:

Desviar rios, poluir o ar?

No seu pensar,
na sua maneira de ver,
viu que para pensar tinha de comer.

Arranjou patrão,
que não era poeta!

Os poetas nunca são patrões!
Os poetas não são matemáticos,
apenas olham as estrelas,
não as contam!

Os patrões só fazem poemas
com versos que rimam com cifrões!

De sol a sol, o menino, já maior,
porém sempre poeta,
quase que nem ponha o cú sob o lençol!

Produzir era preciso, obedecer e ter juízo!
Foi então, que o menino,
que menino já não era, ficou poeta fera!

Começou a fazer poemas
com rimas de cabrões!

Logo ele, que vivia na rua de Camões,
e que em passeios pelo mato
descobria o prazer régio da rudeza da torga!

Foi despedido,
não por falta de produção,
apenas por mero ato de gestão!

A administração não gostava
de greves nem de manifestações!

Olha que admiração!

Agora, ao menino desta história,
permanentemente desempregado,
dizem que pode ter a glória
de se manifestar,
fazendo greve, parado!

Sua mãe,
que sempre fora mulher de luta,
que trabalhou para o poder parir,
já não lhe podia dar de mamar,
Apenas ouvir seu filho a perguntar:

-“Ó mãe, ó minha mãe,
que me ensinaste a ir à luta!

Tu que conheces muitas mães,
que como tu tiveram filhos,
diz-me a razão
de muito filho ser “ cabrão”,
e muitos “filhos da puta”,
que comem toda a broa de pão
mas a outros nem naco dão!

Quem dera que este poema fosse moinho,
que estes versos fossem mós,
para moerem farinha da revolução e
aos revoltados dar voz
por mais justiça e igualdade!

Se os homens são todos iguais,
se todas as estrelas no céu têm luz,
então, os homens da humanidade que são,
deviam ter claridade e
não só um ter tido a luz da ressurreição,
mas milhões, só na sombra,
eternamente pregados na cruz!
……….xxxxxxxxxxx………
Autor. Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque-Gondomar-PORTUGAL


Leia mais:
http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=290847 © Luso-Poemas


SLAM
Nasceu num país de poetas,
via-se naquele olhar que era mais um!

Nos seus três quilos de peso
carregava toneladas
de esperanças de nove meses de sua mãe!

Cresceu, apurou o olhar e o falar!
Quando à rua saía emoções sentia

Via muitas pessoas,
algumas delas, muitas,
de nome Fernando!

O menino vivia na rua de Camões,
sua mãe dava-lhe de mamar,
sentia seu menino perdido no olhar!

O menino cresceu,
gostava de ver o azul do céu,
mas,
começou a ouvir a palavra estudar e trabalhar.

Sua mãe já não lhe dava de mamar!
No menino aumentava o peso da carne,
porém ninguém sabia o peso do seu espírito,
crítico no seu olhar, que deu em pensar:
Se Deus fez o mundo perfeito
para quê trabalhar para estragar?:

Desviar rios, poluir o ar?

No seu pensar,
na sua maneira de ver,
viu que para pensar tinha de comer.

Arranjou patrão,
que não era poeta!

Os poetas nunca são patrões!
Os poetas não são matemáticos,
apenas olham as estrelas,
não as contam!

Os patrões só fazem poemas
com versos que rimam com cifrões!

De sol a sol, o menino, já maior,
porém sempre poeta,
quase que nem ponha o cú sob o lençol!

Produzir era preciso, obedecer e ter juízo!
Foi então, que o menino,
que menino já não era, ficou poeta fera!

Começou a fazer poemas
com rimas de cabrões!

Logo ele, que vivia na rua de Camões,
e que em passeios pelo mato
descobria o prazer régio da rudeza da torga!

Foi despedido,
não por falta de produção,
apenas por mero ato de gestão!

A administração não gostava
de greves nem de manifestações!

Olha que admiração!

Agora, ao menino desta história,
permanentemente desempregado,
dizem que pode ter a glória
de se manifestar,
fazendo greve, parado!

Sua mãe,
que sempre fora mulher de luta,
que trabalhou para o poder parir,
já não lhe podia dar de mamar,
Apenas ouvir seu filho a perguntar:

-“Ó mãe, ó minha mãe,
que me ensinaste a ir à luta!

Tu que conheces muitas mães,
que como tu tiveram filhos,
diz-me a razão
de muito filho ser “ cabrão”,
e muitos “filhos da puta”,
que comem toda a broa de pão
mas a outros nem naco dão!

Quem dera que este poema fosse moinho,
que estes versos fossem mós,
para moerem farinha da revolução e
aos revoltados dar voz
por mais justiça e igualdade!

Se os homens são todos iguais,
se todas as estrelas no céu têm luz,
então, os homens da humanidade que são,
deviam ter claridade e
não só um ter tido a luz da ressurreição,
mas milhões, só na sombra,
eternamente pregados na cruz!
……….xxxxxxxxxxx………
Autor. Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque-Gondomar-PORTUGAL

Leia mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=290847 © Luso-Poemas
SLAM
Nasceu num país de poetas,
via-se naquele olhar que era mais um!

Nos seus três quilos de peso
carregava toneladas
de esperanças de nove meses de sua mãe!

Cresceu, apurou o olhar e o falar!
Quando à rua saía emoções sentia

Via muitas pessoas,
algumas delas, muitas,
de nome Fernando!

O menino vivia na rua de Camões,
sua mãe dava-lhe de mamar,
sentia seu menino perdido no olhar!

O menino cresceu,
gostava de ver o azul do céu,
mas,
começou a ouvir a palavra estudar e trabalhar.

Sua mãe já não lhe dava de mamar!
No menino aumentava o peso da carne,
porém ninguém sabia o peso do seu espírito,
crítico no seu olhar, que deu em pensar:
Se Deus fez o mundo perfeito
para quê trabalhar para estragar?:

Desviar rios, poluir o ar?

No seu pensar,
na sua maneira de ver,
viu que para pensar tinha de comer.

Arranjou patrão,
que não era poeta!

Os poetas nunca são patrões!
Os poetas não são matemáticos,
apenas olham as estrelas,
não as contam!

Os patrões só fazem poemas
com versos que rimam com cifrões!

De sol a sol, o menino, já maior,
porém sempre poeta,
quase que nem ponha o cú sob o lençol!

Produzir era preciso, obedecer e ter juízo!
Foi então, que o menino,
que menino já não era, ficou poeta fera!

Começou a fazer poemas
com rimas de cabrões!

Logo ele, que vivia na rua de Camões,
e que em passeios pelo mato
descobria o prazer régio da rudeza da torga!

Foi despedido,
não por falta de produção,
apenas por mero ato de gestão!

A administração não gostava
de greves nem de manifestações!

Olha que admiração!

Agora, ao menino desta história,
permanentemente desempregado,
dizem que pode ter a glória
de se manifestar,
fazendo greve, parado!

Sua mãe,
que sempre fora mulher de luta,
que trabalhou para o poder parir,
já não lhe podia dar de mamar,
Apenas ouvir seu filho a perguntar:

-“Ó mãe, ó minha mãe,
que me ensinaste a ir à luta!

Tu que conheces muitas mães,
que como tu tiveram filhos,
diz-me a razão
de muito filho ser “ cabrão”,
e muitos “filhos da puta”,
que comem toda a broa de pão
mas a outros nem naco dão!

Quem dera que este poema fosse moinho,
que estes versos fossem mós,
para moerem farinha da revolução e
aos revoltados dar voz
por mais justiça e igualdade!

Se os homens são todos iguais,
se todas as estrelas no céu têm luz,
então, os homens da humanidade que são,
deviam ter claridade e
não só um ter tido a luz da ressurreição,
mas milhões, só na sombra,
eternamente pregados na cruz!
……….xxxxxxxxxxx………
Autor. Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque-Gondomar-PORTUGAL

Leia mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=290847 © Luso-Poemas
SLAM
Nasceu num país de poetas,
via-se naquele olhar que era mais um!

Nos seus três quilos de peso
carregava toneladas
de esperanças de nove meses de sua mãe!

Cresceu, apurou o olhar e o falar!
Quando à rua saía emoções sentia

Via muitas pessoas,
algumas delas, muitas,
de nome Fernando!

O menino vivia na rua de Camões,
sua mãe dava-lhe de mamar,
sentia seu menino perdido no olhar!

O menino cresceu,
gostava de ver o azul do céu,
mas,
começou a ouvir a palavra estudar e trabalhar.

Sua mãe já não lhe dava de mamar!
No menino aumentava o peso da carne,
porém ninguém sabia o peso do seu espírito,
crítico no seu olhar, que deu em pensar:
Se Deus fez o mundo perfeito
para quê trabalhar para estragar?:

Desviar rios, poluir o ar?

No seu pensar,
na sua maneira de ver,
viu que para pensar tinha de comer.

Arranjou patrão,
que não era poeta!

Os poetas nunca são patrões!
Os poetas não são matemáticos,
apenas olham as estrelas,
não as contam!

Os patrões só fazem poemas
com versos que rimam com cifrões!

De sol a sol, o menino, já maior,
porém sempre poeta,
quase que nem ponha o cú sob o lençol!

Produzir era preciso, obedecer e ter juízo!
Foi então, que o menino,
que menino já não era, ficou poeta fera!

Começou a fazer poemas
com rimas de cabrões!

Logo ele, que vivia na rua de Camões,
e que em passeios pelo mato
descobria o prazer régio da rudeza da torga!

Foi despedido,
não por falta de produção,
apenas por mero ato de gestão!

A administração não gostava
de greves nem de manifestações!

Olha que admiração!

Agora, ao menino desta história,
permanentemente desempregado,
dizem que pode ter a glória
de se manifestar,
fazendo greve, parado!

Sua mãe,
que sempre fora mulher de luta,
que trabalhou para o poder parir,
já não lhe podia dar de mamar,
Apenas ouvir seu filho a perguntar:

-“Ó mãe, ó minha mãe,
que me ensinaste a ir à luta!

Tu que conheces muitas mães,
que como tu tiveram filhos,
diz-me a razão
de muito filho ser “ cabrão”,
e muitos “filhos da puta”,
que comem toda a broa de pão
mas a outros nem naco dão!

Quem dera que este poema fosse moinho,
que estes versos fossem mós,
para moerem farinha da revolução e
aos revoltados dar voz
por mais justiça e igualdade!

Se os homens são todos iguais,
se todas as estrelas no céu têm luz,
então, os homens da humanidade que são,
deviam ter claridade e
não só um ter tido a luz da ressurreição,
mas milhões, só na sombra,
eternamente pregados na cruz!
……….xxxxxxxxxxx………
Autor. Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque-Gondomar-PORTUGAL

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