Mais uma vez, o
telejornal começou com a ausência de boas notícias. Até que, passados 45 minutos,
o pivô começa uma entrevista com o fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, que
se encontra em Portugal para apresentar a exposição fotográfica “Génesis”. Como
as fotos que passavam na imagem eram todas a preto e branco, o jornalista, adivinhando
a curiosidade dos telespectadores, questionou-o sobre o assunto. Como resposta,
pudemos ficar a saber que na fotografia a preto e branco consegue concentrar-se,
ao passo que nas coloridas, as cores fortes do vermelho, do azul e do verde,
não lhe permitem tal concentração. Meditando na resposta, descobri finalmente
porque sou adepto do Académico F.C. o velhinho clube alvinegro de Costa Cabral
cá da cidade do Porto. Afinal, os telejornais não dão apenas notícias tristes. Obrigado
à RTP e a Sebastião Salgado. Jorge Morais
Publicada no Jornal PÚBLICO em 11.04.2015
Gostei do que escreveu, Caro Jorge Morais. Às vezes, o que parece ser um alegre arco-íris, não passa de uma miragem.
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EliminarAgradeço as suas palavras. Todos nós, crianças ou adultos, não ficamos indiferentes quando a natureza cria, à custa da ilusão óptica, essa beleza que é o arco-íris. Este fenómeno tão velhinho tem servido de bandeira durante milénios de símbolo para causas nobres. Infelizmente, alguém cheio de orgulho teve o descaramento de se apoderar de tal símbolo para as suas manifestações. Mesmo que tivesse invertido a ordem das cores, não lhe perdoo tal usurpação.