me entrego
ao rio de energia que envolve os corpos
e os enche de luz,
fome de partilha,
cor
e aroma de paixão.
Pobre de quem ama sem sofrer.
Pobre de quem ouve sem escutar.
Barro a ser moldado pelo sentir,
pelas tuas mãos feitas extensão de mim.
Partícula de amor suspenso,
incondicional,
difuso,
cristalino,
elemento dos elementos
com que a vida se constrói.
...e A POETIZA É, ELA MESMA, UM POEMA!
ResponderEliminarapesar de me ter feito corar...fico muito grata pelo comentário.
EliminarObrigada
Aí está um piropo poético, bem escolhido, mas que não sei se a Lei em vigor contra o piropo, o abrange. Espero que não, pois se for considerado crime público a coisa, em princípio, começa a estar feia. Num país governado por gente tonta, com a mania de esperta, a inteligência e a beleza terão que suplantar todos os escolhos. Parabéns à poetisa, linda, e ao comentador profundo.
ResponderEliminaré verdade...um piropo poético que foi muito bem acolhido, por isso não corre riscos de ser denunciado às autoridades tão zelosas da educação e bons costumes.
EliminarMuito obrigada caro colega pelo gentil e generoso comentário.
...E só agora reparei que ficou um "gato" a miar na "poetisa", que não se escreve com "z", mas isto de escrever directamente na pantalha dá destas coisas...
ResponderEliminarO que valeu foi a intenção e a mensagem estava tão evidente que eu, ao lê-la, nem dei pelo erro ortográfico, porque a intenção genuína supera as regras artificiais.
Eliminarum pormenor sem importância - obrigada de qualquer forma com Z ou com S.
ResponderEliminarBom fim de semana a ambos