segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Buena Vista Social Club

Guardo "religiosamente" o DVD com o filme-documentário com o título acima. E, já antes de o comprar, o tinha visto numa sala de cinema, com um enorme enlevo. Toda a história de (re)construção do grupo musical, pelo trabalho maravilhoso de Ry Cooder, é de " ir às lágrimas" de ternura e qualidade musical! Compay Segundo, Ibraim Ferrer, Eliades Ochoa, Rubem Gonzalez, Omara Portuondo e outros mais novos, tudo "carcaças velhas" cheias de alegria e companheirismo! Foi lindo de ver o penúltimo, para aí com "cem anos", a sair pelo piano fora, imitando tocar, no Madison Square Garden!!
Ao Compay Segundo ainda o ouvi ( duas vezes?)  ao vivo, nos jardins do Palácio de Cristal  e com ele dancei entusiasmado! À Omara Portuondo também a vi no Coliseu do Porto ( o que eu "rezei" para que ela, vestida de branco, não se desconjuntasse toda...) e... voltei a dançar, nos corredores entre filas, apesar da minha mulher me dizer que eu estava com uma "infância serôdia"!
Escrevo isto no momento em que sei que o Eliades Ochoa, a solo, vem fazer um concerto único,em Lisboa. E... já não tenho "pedalada" para o ir ouvir! E assim relembro todos os outros citados e que já desapareceram desta vida. Homenageio-os pela beleza que me trouxeram e me fez vibrar por dentro, numa estética musical cubana que só a ternura ultrapassava!

Fernando Cardoso Rodrigues

1 comentário:

  1. Tive a sorte de, na minha única ida a Cuba, há já muitos anos, ver ao vivo a Omara. Já nessa altura, inspirava preocupações e "orações" para que se não desconjuntasse toda.

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