Humor negro!...

...E bem carregado, é o que se pode retirar da história contada por uma jovem mãe algarvia, acerca do que lhe aconteceu na pediatria do hospital de Faro; tendo ali levado o filho de dois anos para ser tratado a uma otite, foi-lhe dito que aquela criança havia lá morrido uns dias antes, embora tivesse consigo a prova de que, felizmente, o menino estava vivinho da costa.

Só que, lê-se no JN,  nem o facto de estar ali a ser atendido, demonstrando que estava vivo, impediu que a criança continuasse morta nos registos, o que levou posteriormente os serviços de assistência religiosa do hospital a escrever à mãe uma carta de sentidos pêsames, convidando-a a lá se deslocar para rezar com eles!

Embora do hospital já se tenham penitenciado do erro, lamentando o sucedido, estamos em presença de um caso muito comum nos serviços públicos, que é o “deixa andar”, que não é comigo, quem cometeu o engano que o desfaça; é que se quem atendeu a senhora com o filho, tivesse logo alertado para cima que o menino estava ali vivo, corrigiam e evitavam aquela cena macabra...

Amândio G. Martins